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25/04/2024



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Gleisi: Lula vai a Brasília para encaminhar PEC

 Gleisi: Lula vai a Brasília para encaminhar PEC

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, confirmou que o governo eleito irá insistir na aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição e descartou um plano B. Para isso, diz ela, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), irá a Brasília se encontrar com partidos políticos.

“Queremos insistir no caminho da política”, disse Gleisi após reunião com Lula. Ela afirmou que o presidente eleito ficará a próxima semana em Brasília para encaminhar o texto da PEC. Gleisi reconheceu que o jeito que o processo da PEC teve início pode ter atrasado sua aprovação. “Temos que conversar mais com bancadas e partidos”, afirmou.

 

Lira e Pacheco estão na mira de Lula

Gleisi Hoffmann também adiantou que o presidente eleito vai conversar com os presidentes da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e Senado, Rodrigo Pacheco (PSD- MG). “Lula estará em Brasília para essas conversas e para encaminhar a PEC”, disse.

A deputada chegou pela manhã na casa de Lula, na capital paulista, para discutir o teor da proposta e destravar as negociações. O presidente eleito está há duas semanas sem ir a Brasília, primeiro por causa da viagem à COP 27, no Egito e, segundo, para se recuperar da cirurgia que fez na garganta. Sua ausência gerou dificuldade em avançar na discussão da PEC.

Segundo Gleisi, a reunião com Lula foi para “organizar a vida dele em Brasília”.

 

Sem ‘pressa’ para nomear ministro

Gleisi também afirmou que Lula não definiu ministérios e que existem vários nomes em jogo. De acordo com ela, não há pressa, e o anúncio vai ocorrer no “momento oportuno”.

“O presidente tem vários nomes na cabeça. Já tem mais ou menos o que está pretendendo para o ministério. Mas não está com pressa”, disse. “Pode ser que ele fale alguma coisa semana que vem ou não, não é essa a finalidade da ida dele a Brasília”, continuou.

 

Haddad vai mal no primeiro teste

Falando em ministros, o mais cotado para o Ministério da Fazenda é o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT). A ideia é que ele faça uma dupla com o economista e um dos formuladores do Plano Real Persio Arida, que poderia comandar o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

O nome de Haddad foi testado nesta sexta-feira (25), no almoço anual de dirigentes dos bancos na Febraban. O resultado, no entanto, não foi dos melhores. O discurso vago do petista, e sem conseguir detalhar questões fiscais, repercutiu mal na Bolsa, que fechou em queda de 2,51%. O discurso do ex-prefeito também causou alta do dólar.

 

Reposição salarial

Os vereadores de Curitiba votam, na próxima terça-feira (29), o projeto que concede aumento de 7,17% aos servidores da Prefeitura. Esse índice, avaliam técnicos do Executivo, equivale à inflação dos últimos 12 meses, apurada pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, medida pelo IBGE).

 

Vereadores também querem o aumento

A sessão de terça-feira promete ser tensa. É que a Comissão Executiva da Câmara de Vereadores apresentou uma emenda ao projeto estendendo o reajuste do funcionalismo municipal aos próprios salários.

Caso a emenda seja aprovada, o salário dos vereadores de Curitiba passará a ser R$ 18.649,10 brutos, representando R$ 13.789,39 líquidos. Segundo texto da Comissão, mesmo com o aumento, os salários dos vereadores serão inferiores aos dos deputados estaduais, que é de R$ 18.991,69.

O impacto financeiro do reajuste, em 2023, será de R$ 232 milhões (Executivo), R$ 969 mil (vereadores) e R$ 417 mil (conselheiros tutelares).

Há previsão de que sindicatos de servidores públicos acompanhem a sessão.

 

Quem é quem na Comissão

A Comissão Executiva da Câmara Municipal de Curitiba é formada por três membros da Mesa Diretora: o presidente, o primeiro e o segundo-secretário. Na atual composição, portanto, tratam-se de Tiko Kusma (Pros), Flavia Francischini (União) e Professora Josete (PT).

 

 

Aumento não é para todos

As medidas que serão votadas pelos vereadores não contemplam os empregos públicos de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, que, em função da Emenda Constitucional 120/2022, percebem o salário mínimo nacional. Nem os servidores do Legislativo, cuja data-base é no mês de março.

 

PT vai a Justiça contra venda de ações da Copel

O presidente do PT no Paraná, deputado Arilson Chiorato, está preparando uma série de medidas para, na Justiça, barrar a venda de ações da Copel. “A oposição fez um leque de medidas para serem adotadas após a votação. Existe uma ação popular e um mandado de segurança já protocolado”, disse ele.

Segundo Chiorato, vários erros foram cometidos na tramitação do projeto que autoriza a venda. “Existem erros de tramitação que serão considerados em uma nova ação; existe uma denúncia no Ministério Público Federal; um comunicado ao Conselho de Valores Mobiliários (CVM), também um pedido junto ao Tribunal de Contas do Estado”, afirmou.

 

Venda da Copel prejudica a União, diz Chiorato

Segundo o deputado Arilson Chiorato, a venda de ações da Copel prejudica, também, o país. “Uma vez que o BNDESPAR é um acionista da Copel, a União será prejudicada com a privatização”, lembrou ele. “Há, ainda, uma notícia sobre a suspensão da renovação da outorga de produção das três maiores hidrelétricas da Copel pelo Ministério de Minas e Energia, por conta do governo de transição. O que não falta é argumento. As ações da oposição estão muito robustas tecnicamente e entendemos que a Copel vai voltar para as mãos do povo paranaense”.

 

Ney vai coordenar bancadas estaduais do União

O deputado Ney Leprevost foi escolhido pelo presidente nacional do União Brasil, deputado Luciano Bivar, para coordenar o grupo que reúne todas as bancadas estaduais da legenda no país.

“O Ney tem esse perfil de prestar serviços as boas causas, se expressa muito bem e tem compromisso firme com a democracia. É gente de confiança, a pessoa certa,” disse Bivar.

“O presidente Bivar enxergou na frente mais uma vez. Esta eleição provou que, para aumentar as bancadas federais que fortalecem os partidos em Brasília, os deputados estaduais são os grandes alicerces junto aos eleitores. Pois eles estão mais próximos”, lembrou Leprevost.

 

Troca de experiências

Na opinião de Ney, o mais importante é que o grupo, do qual já fazem parte mais de 60 deputados estaduais de todo Brasil, pode trocar experiências benéficas para a sociedade.

“Um projeto que a gente apresenta aqui no Paraná, por exemplo, e dá certo, pode ser compartilhado e replicado em todos os estados. E, por outro lado, vamos receber aqui ideias bem sucedidas em São Paulo, Minas, Goiás e assim por diante,” analisa o deputado.

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