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19/04/2024



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Maximalismo: o menos é chato!

 Maximalismo: o menos é chato!

Você já ouviu falar no termo maximalismo?

 

O Maximalismo é um estilo que prioriza o exagero, o vibrante, sobreposições de estilos e tendências, entre outras possibilidades – ele caracteriza-se pelo uso exuberante de cores, padrões, texturas e objetos decorativos. Ao contrário do minimalismo, que enfatiza a simplicidade, a limpeza e o uso de poucos elementos, o maximalismo abraça a ideia de “mais é mais”. Ele cria ambientes ricos, ecléticos e visualmente impactantes, combinando diferentes estilos, épocas e influências culturais.

 

Este estilo foi bastante impulsionado pelo arquiteto expoente do estilo pós-moderno, Robert Venturi, que cunhou a expressão “less is bore” — traduzido para o português, “menos é chato”. Ele é conhecido por obras gigantescas, incluindo o Seattle Art Museum.

 

A sobreposição de estilos e tendências é uma característica importante do maximalismo. Não há regras rígidas a serem seguidas e a mistura de diferentes elementos é encorajada. Por exemplo, um ambiente maximalista pode combinar móveis de diferentes épocas, estilos arquitetônicos e culturas, resultando em uma estética eclética e única.

 

Portanto, ele estimula as memorias afetivas e ao invés de ambientes com tons de branco e cinza, por exemplo, podemos abusar das cores, texturas e toques até de brilho para os espaços.

 

“Você tem que confiar no seu gosto e aí vai um pouco da sua alma. É uma mistura, porque sua casa é a sua vida”, diz Sig Bergamin, referência neste estilo no Brasil.

 

 

Móveis e acessórios extravagantes são combinados para criar uma atmosfera luxuosa e teatral. O estilo frequentemente incorpora elementos vintage, antiguidades, objetos de arte e colecionáveis, criando uma sensação de história e personalidade no ambiente.

 

Este estilo também permite o uso de texturas e padrões ousados. Tecidos com estampas florais, geométricas ou tropicais podem ser combinados com tapetes de pelo alto, cortinas pesadas e almofadas decorativas exuberantes. O brilho e os detalhes ornamentados, como espelhos com molduras elaboradas, lustres chamativos e objetos metálicos brilhantes, também são comuns no estilo maximalista.

 

 

No entanto, vale ressaltar que o maximalismo pode ser um estilo desafiador de ser executado. É necessário encontrar o equilíbrio certo para evitar a sensação de caos visual. Embora o objetivo seja criar um ambiente rico e cheio de vida, é importante que haja algum senso de ordem e coesão na composição geral.

 

O maximalismo não é uma tendência e prova que a união de estilos pode fazer a diferença em um projeto. Esse décor é ótimo para evidenciar a personalidade dos proprietários do imóvel, já que aumenta até a última potência as opções de decoração. Espaço para se expressar não falta. Basta saber escolher.

 

Em resumo, o maximalismo é um estilo de design que celebra a abundância, o exagero e a mistura de estilos. É uma abordagem ousada e vibrante, onde a individualidade e a expressão pessoal são valorizadas.

 

Leia outras colunas da Cynthia Karas aqui.

 

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