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O custo da não perenidade das empresas familiares

19/06/2025

Uma das características das empresas familiares é o desconhecimento e ou a desinformação dos indicadores de performance da gestão, do negócio e dos resultados. Nesse sentido, não é incomum, com base na nossa experiencia profissional, a constatação de que práticas primárias e até amadoras permeiam a condução dos negócios.

Quando se trata de empresas familiares, geralmente a percepção e a atuação do (a) fundador (a) é mais alicerçada acentuadamente no seu tino empreendedor do que em sofisticadas e contemporâneas ferramentas de gestão. Por outro lado, os sucessores diretivos, diga-se as novas gerações, embasam as suas atitudes com excessiva carga de confiança nas práticas gestoras, nem sempre condizentes com as realidades fáticas da gestão e muitas vezes com excessos de preciosismos acadêmicos e teóricos.

Pois bem: a perenidade e a sobrevivência da empresa, portanto, depende somente de um fator: o resultado, o EBITDA, o lucro operacional, financeiro e econômico que o negócio e sua gestão proporcionam. Por isso as empresas familiares e seus protagonistas devem estar voltados para a CULTURA DO RESULTADO, devendo então estarem preparados para lerem a empresa como um negócio que gera dividendo para os sócios, recursos para investimentos e reservas para pagamentos.

Esse fator determina a perenidade e a sobrevivência da empresa em contra ponto ao seu desaparecimento evitando-se assim, o custo econômico, financeiro, social e familiar caso a empresa seja percebida pelos familiares na ótica de inúmeros olhares e expectativas menos nas perspectivas de cultura de resultado.

Se assim não for, o custo a ser pago é muito alto: família desunida, patrimônio afetado, empresa falida, fornecedores e colaboradores penalizados, desemprego e não recolhimento de tributos. Portanto, para que a empresa familiar se perpetue é mandatório o conhecimento técnico para o entendimento, por parte da família, seja de que ela deve ser conduzida por meio de formação, informação e indicadores de resultados. O que faz a necessidade, tanto dos fundadores como dos sucessores, saiam de sua zona de conforto, abandonem as suas soberbas e comprometam-se com a manutenção da empresa com profissionalismo e um pouco de ciência. Isso não faz mal a ninguém e a sociedade agradece.

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