Pular para o conteúdo
SAÚDE

Dor nas costas: a principal causa de afastamento no trabalho no Brasil

24/04/2025
dor nas costas

A cena é cada vez mais comum: um desconforto nas costas que começa leve, se arrasta por semanas, vira dor constante, até que um dia a pessoa não consegue mais levantar da cama ou trabalhar. De acordo com o Ministério da Saúde, a dor lombar é hoje a principal causa de afastamento do trabalho no Brasil, superando outras condições como doenças respiratórias e transtornos mentais.

E o problema não é exclusivo dos brasileiros. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a dor nas costas é a condição de saúde mais incapacitante do planeta, afetando cerca de 619 milhões de pessoas no mundo. A previsão é que esse número ultrapasse 843 milhões até 2050, impulsionado pelo envelhecimento da população e pelos hábitos de vida cada vez mais sedentários.

Mas afinal, por que dói tanto? E quando é preciso pensar em cirurgia?

Quem responde é o neurocirurgião Dr. Denildo Veríssimo (CRM-PR 25183 | RQE 2722), especialista em cirurgia da coluna e técnicas minimamente invasivas, com atuação em hospitais como Nossa Senhora das Graças, Pilar e Sugisawa.

“A maior parte das dores nas costas tem origem mecânica, por sobrecarga, má postura ou processos degenerativos naturais do corpo. Mas, em muitos casos, a dor vem acompanhada de alterações neurológicas, como dormência, perda de força ou irradiação para pernas. Nessas situações, é preciso investigar se há uma compressão nervosa por hérnia de disco e, quando confirmada, avaliar o melhor tratamento”, explica o médico.

Cirurgia minimamente invasiva: quando operar muda a vida

Segundo o Dr. Denildo, o avanço da tecnologia tem permitido procedimentos cada vez mais seguros, precisos e com tempo de recuperação reduzido. “Hoje, com a cirurgia minimamente invasiva, conseguimos operar com incisões menores, menos trauma aos tecidos, menor risco de infecção e, o principal, um retorno mais rápido à rotina do paciente”, explica.

Entre os sinais de alerta que indicam a necessidade de avaliação cirúrgica, estão:

• Dor nas costas persistente por mais de 6 semanas, que não melhora com tratamento clínico
• Irradiação da dor para membros (geralmente perna), com formigamento ou dormência
• Perda de força muscular em uma ou ambas as pernas
• Dificuldade para caminhar, levantar ou se manter em pé
• Perda de controle de esfíncteres (caso grave e emergencial)

“O maior mito que enfrentamos é a ideia de que toda cirurgia de coluna deixa sequelas. Isso não é verdade. Quando bem indicada e feita com técnica, ela não só alivia a dor como devolve qualidade de vida. Tenho pacientes que chegaram ao consultório sem conseguir caminhar e, após a cirurgia, voltaram ao trabalho e às atividades físicas”, reforça o neurocirurgião.

Além da expertise cirúrgica, Dr. Denildo defende uma medicina baseada na escuta e na personalização do cuidado. “A dor nas costas pode parecer banal para alguns, mas ela é devastadora na vida de quem convive com ela todos os dias. Por isso, precisamos olhar para o paciente como um todo, entender seu contexto, seus medos e expectativas. A tecnologia ajuda, mas a empatia é insubstituível”, destaca.

Com especializações no Brasil e nos Estados Unidos, Mestrado e Doutorado em curso na área de Proteômica e Inteligência Artificial para Diagnóstico de Lesões Neurológicas, ele também atua como professor da Faculdade Evangélica Mackenzie e preceptor da residência médica do Hospital de Clínicas da UFPR.

Dados que preocupam:

• Segundo o INSS, as dores nas costas representam mais de 25% dos afastamentos por incapacidade temporária no país.
• Em 2023, foram mais de 300 mil licenças concedidas apenas por lombalgia.
• Estima-se que 8 a cada 10 pessoas terão algum episódio de dor nas costas ao longo da vida

Diante de um cenário em que a dor nas costas já representa mais de 25% dos afastamentos do trabalho no Brasil, segundo dados do INSS, o alerta é claro: sentir dor não pode ser normalizado. Estima-se que 8 em cada 10 pessoas terão algum episódio ao longo da vida, mas é fundamental saber quando ela exige atenção especial. “Se a dor nas costas persiste por mais de seis semanas, piora com o tempo ou vem acompanhada de sintomas como dormência, perda de força nos membros, dificuldade para caminhar ou controlar a bexiga e o intestino, é hora de buscar avaliação médica”, orienta o Dr. Denildo. Nesses casos, o acompanhamento especializado pode evitar complicações, promover um diagnóstico precoce e oferecer tratamentos mais eficazes e menos invasivos — muitas vezes devolvendo mobilidade, qualidade de vida e autonomia ao paciente. Afinal, viver com dor não deve ser rotina. E com informação, cuidado e tecnologia, é possível virar essa página.

Sobre o Dr. Denildo Veríssimo – Com uma carreira que combina excelência técnica, paixão pela ciência e um compromisso inegociável com o cuidado humanizado, o Dr. Denildo Veríssimo representa uma nova geração de médicos que enxergam além do bisturi. Sua atuação é guiada pelo conhecimento, mas também pela empatia, pelo desejo de aliviar a dor — física e emocional — e pela certeza de que cada paciente carrega uma história única. Em sua rotina entre centros cirúrgicos, consultórios e salas de aula, ele equilibra precisão técnica com escuta ativa, conectando ciência e propósito em cada decisão clínica. Para ele, Medicina não é apenas diagnóstico ou procedimento — é presença, responsabilidade e respeito. Em um cenário cada vez mais tecnológico e acelerado, Dr. Denildo reforça, com exemplo diário, que o toque humano continua sendo o maior diferencial da medicina. E que a verdadeira transformação acontece quando o saber se alinha com a sensibilidade.

Serviço

Atendimento nos hospitais: Nossa Senhora das Graças, Centro de Oncologia do Paraná e Sugisawa.
Especialista em: neurocirurgia minimamente invasiva, tumores cerebrais, doenças da coluna e neuro-oncologia.
Instagram: @neurocirurgia
Contato whatsapp – 41 99915-4121
Teleconsultas whatsapp: 41 3253-1379

Leia outras notícias no HojePR.
Acompanhe o HojePR no Instagram.