Os problemas causados pelas altas tarifas do pedágio no Paraná e a necessidade de se adotar um modelo mais adequado à realidade do Estado, foram destacados pelo candidato do PDT ao Governo do Estado, Ricardo Gomyde, no debate realizado pela PUCPR nesta segunda-feira (19). Gomyde reafirmou que a agricultura tem um papel fundamental na economia do Estado.
“O valor do pedágio no escoamento da nossa produção agrícola hoje é uma questão central. O ex-governador ficou no discurso do baixa ou acaba e o pedágio não baixou, nem acabou. O atual governo perdeu a oportunidade de adotar um modelo novo e mais barato, quando os contratos acabaram em novembro do ano passado e já ia aceitando um modelo muito ruim proposto pelo Governo Federal, que previa tarifas mais altas e 15 novas praças. Varreu o problema para debaixo do tapere, tentando tirar a discussão dos olhos do eleitor. Estudei a questão, debati com especialistas da Universidade Federal do Paraná e com os deputados da Frente do Pedágio. É possível adotar no Paraná o modelo de manutenção e conservação, semelhante ao de Santa Catarina e São Paulo, com uma tarifa máxima de R$ 5”, explicou Gomyde.
Para Gomyde, o governo estadual precisa agregar valor na produção de pequenos, médios e grandes produtores. “Nossas instituições de pesquisa precisam somar para agregar valor nessa produção. Não vamos tratar esse tema de maneira ideológica. Nós vamos defender o pequeno, o médio e o grande produtor”, afirmou.
A situação do pequen o produtor foi um dos exemplos que Gomyde deu de a necessidade de uma atenção especial. “O Paraná é um grande produtor de orgânicos e temos uma lei que obrigada que parte da nossa merenda escolar venha do entorno das escolas e hoje isso não é cumprido”, afirmou.
Outros temas
O atual e o ex-governador não compareceram ao debate. “Lamento a ausência de ambos. O debate é necessário para se expor as ideias e assumir compromissos”, disseo candidato do PDT. Na troca de perguntas com os demais candidatos, Gomyde ainda abordou outros temas de seu plano de governo, como por exemplo a educação.
“A educação não é prioridade no atual governo. Os professores são desvalorizados e as nossas universidades estaduais perderam a autonomia. As nossas universidades estaduais são uma riqueza construída ao longo do tempo a custa dos recursos dos paranaenses”, destacou.
Para mais noticias acesse HojePR.com