Guardiões da semente crioula
Quase sempre, quando servimos a comida no nosso prato, não temos a menor ideia do caminho que os alimentos percorreram até chegar ali.
Seja pela pressa que a vida nos impõe, seja por falta de informação ou mesmo pela falta de interesse em saber mais sobre isso. Espero que este último não seja o seu caso! 🙂🙏🏽
A maior parte das sementes de alimentos que comemos todos os dias está nas mãos de três grandes empresas, grupos econômicos que detém o poder sobre o que se planta mundo afora. Eles ditam o preço das sementes e decidem sobre o que vai para a terra. A liberdade de escolha é muito restrita.
A CASA DA SEMENTE, em Mandirituba, região metropolitana de Curitiba, é um banco genético de “sementes crioulas”. São aquelas sementes de milho, feijão, arroz e de inúmeras variedades de produtos cultivados há décadas ali na roça da família. Passam do pai para o filho, do avô para os netos, como uma herança de conhecimento e experiência. E são plantadas todos os anos, alimentam milhões de pessoas todos os dias e carregam parte da história e das tradições de comunidades, aldeias, tribos por milhares de anos.
Estes agricultores e as pessoas envolvidas neste trabalho de preservar, melhorar e multiplicar estes tesouros naturais, consideram a semente algo sagrado. Dedicam suas vidas a proteger e compartilhar esta riqueza.
Semente é vida! Plantar e colher é a chave da nossa sobrevivência.
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