A Itaipu participou de um debate sobre a agricultura regenerativa durante a 62ª Conferência dos Órgãos Subsidiários da ONU (SB62), realizada de 16 a 26 de junho, em Bonn, na Alemanha. O evento foi uma preparação para a Conferência Mundial do Clima (COP30), que ocorrerá em Belém, no Pará, em novembro deste ano.
Durante o debate, que aconteceu na sexta-feira (20), a Itaipu foi representada por Lígia Leite Soares, chefe do escritório de Brasília da empresa. Ela compartilhou as iniciativas da companhia voltadas para a sustentabilidade e os cuidados com a agricultura em 434 municípios do Paraná e Mato Grosso do Sul, por meio do programa Itaipu Mais que Energia. A Itaipu destacou que a preservação dos recursos naturais, como água e solo, é fundamental para a geração hidroelétrica e para a qualidade de vida nas regiões atendidas.
Além de apresentar as iniciativas voltadas para o cuidado ambiental, a Itaipu também abordou projetos de impacto social que se alinham à Agenda de Ação proposta pelo Brasil para a COP30. Entre os projetos mencionados estão as Cozinhas Solidárias Sustentáveis, com o objetivo de substituir o gás de cozinha por biogás, e o Desenvolvimento Rural Sustentável, que apoia 7 mil famílias de agricultores familiares com assistência técnica.
A empresa também investe em inovações tecnológicas, como o uso de inteligência artificial para gerenciar dados e conectar consumidores a produtores familiares orgânicos.
O debate contou com a participação de Hunter Lovins, presidente da Natural Capitalism Solutions, e Million Belay, coordenador da Aliança pela Soberania Alimentar da África. Hunter ressaltou a importância das práticas agroecológicas para regenerar ecossistemas e combater as mudanças climáticas. Million Belay falou sobre iniciativas de agroecologia na África e compartilhou exemplos de transição para a agroecologia na Índia, no estado de Andhra Pradesh.
O evento reforçou a importância de práticas agrícolas sustentáveis como uma solução para enfrentar a crise climática e a degradação do solo, enfatizando a necessidade de um modelo que combine a produção de alimentos com a preservação ambiental.