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PILULAS-CABECA-COLUNA

Sexta do Humor e da Cultura Judaica: Um dia de mãe como muitos outros

04/07/2025

Numa tarde, Max chegou do trabalho e, assim que encostou o carro na garagem, encontrou um verdadeiro caos. Seus dois filhos pequenos estavam no jardim da frente de casa, encharcados, brincando com a mangueira. Havia pacotes de salgadinho, latas de refrigerante e potes de comida espalhados pelo gramado, lixo derramado por toda parte e plantas arrancadas jogadas na calçada.

A porta da frente estava escancarada e não havia sinal do cachorro. Ao entrar, deparou-se com uma bagunça ainda maior: algumas cadeiras da cozinha haviam sido arrastadas até o corredor; as mesinhas de apoio da sala de estar estavam com os pés para cima; todos os vasos estavam caídos, e as flores molhadas, espalhadas pelo chão. As almofadas das poltronas tinham sido empilhadas até a altura em que as crianças puderam alcançar os livros — devidamente derrubados —, e a televisão estava no volume máximo.

Seguindo a trilha do caos, Max foi até a cozinha e encontrou a pia cheia de louça suja do café da manhã. Nada havia sido guardado. A porta da geladeira estava aberta, e havia ração de cachorro no chão, misturada com o iogurte de um pote que estourara ao cair.

Agora ele estava realmente preocupado. Subiu as escadas à procura da esposa, Ana. Antes de entrar no quarto do casal, passou pelo das crianças — e lá dentro o caos não era menor: mal podia enxergar o tapete, coberto de brinquedos e roupas até a altura dos tornozelos. Desviando de uma poça de vômito, ao passar pelo banheiro viu água escorrendo por debaixo da porta e se espalhando pelo corredor. Entrou e viu toalhas molhadas, frascos de óleos de banho derramados, seu barbeador no chão e creme dental espalhado pela pia e pelos espelhos. Fechou a torneira da banheira e correu para o quarto, com medo de que Ana estivesse doente — ou de presenciar algo ainda pior.

Surpreso e aliviado, viu que ela estava enrolada na cama, ainda de pijama, lendo um livro. Assim que ele entrou, ela sorriu e perguntou:

— Como foi o seu dia, querido?

Max, atônito, nem respondeu e perguntou:

— O que aconteceu aqui hoje, Ana?

Ela sorriu novamente e respondeu, com naturalidade:

— Sabe todos os dias, quando você chega do trabalho e pergunta: “O que foi que eu fiz o dia todo?”

— Sim — respondeu ele.

— Pois hoje… eu não fiz — encerrou.

 

Uma Pérola da Sabedoria Judaica

— “Só com sabedoria não fazes a feira.”

 

Frases dos Melhores Humoristas Judeus

— “Eu fui criado na tradição judaica; me ensinaram a não casar com uma mulher não judia, a fazer a barba na noite de sábado e a nunca fazer a barba de uma mulher não judia na noite de sábado.”

Woody Allen (Allan Stewart Königsberg – Nova York, 1/12/1935)

 

As Terríveis Pragas Judaicas

— “Que você seja a prova de que o homem pode suportar qualquer coisa.”

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3 comentários em “Sexta do Humor e da Cultura Judaica: Um dia de mãe como muitos outros”

  1. Muito bom. Parabéns por ter nos defendido. Todas as publicações muito boas. A praga…. terrivel

  2. Amabilon Dalcomuni

    Excelente texto, parabéns. A organização de um lar e os cuidados com filhos demanda muito serviço que muitas vezes não são valorizados. Imaginamos que tudo foi feito com uma varinha mágica.

  3. Excelente texto, vivenciei as labutas de uma esposa judia , cansada mas sabia . Um dia na vida dela tbm deveria usufruir. Era o dia do marido judeu ,viver um dia trocado .,assim, seu cansaço, no seu melhor sorriso . 😀

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