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Comercialização de ostras e mexilhões está liberada em Guaratuba

12/08/2024

A comercialização e o consumo de moluscos bivalves, que englobam ostras, mexilhões, vieiras e berbigões na Baía de Guaratuba, no Litoral do Paraná, foram liberados. A determinação foi publicada pela Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) nesta sexta-feira (09) , após novas análises da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) comprovarem que os índices de ficotoxina ácido ocadáico estão adequados.

As novas coletas foram realizadas no dias 29 de julho e 1º de agosto, com resultados respectivamente de 126,2/µg e 40,0µg para o nível da ficotoxina “ácido okadáico” (DSP), sendo que ambas não ultrapassaram o limite para consumo, que é de 160µg/kg.

Essa conclusão assegura que os níveis detectados nas amostras analisadas são seguros e não apresentam risco à saúde pública quanto ao consumo de ostras e mexilhões produzidos no litoral paranaense, conforme os parâmetros estabelecidos pela regulamentação vigente. A Adapar continuará monitorando as condições sanitárias no litoral para garantir a segurança dos produtos de origem aquática.

A Sesa havia proibido a comercialização e o consumo dos produtos em 26 de julho até que os índices baixassem. Na época, das duas amostras coletadas pela Adapar, uma havia registrado a presença de 183,8µg/kg da substância, acima do limite máximo, e a outra esteve dentro do limite, com 157,5 µg/kg.

A substância, chamada ficotoxina ácido ocadáico, é produzida por microalgas marinhas que servem de alimento dos moluscos. Ainda que ela não cause mal às ostras e mexilhões, elas podem provocar náuseas, dores abdominais, vômitos e diarreia nas pessoas que consomem. O monitoramento é feito a cada três dias.

Maré vermelha

Os primeiros sinais da proliferação excessiva das algas produtoras da toxina é a mudança da coloração do mar, que fica avermelhado. O fenômeno, que é temporário, pode ser causado por mudanças nas correntes marítimas e das condições climáticas.

Desde o início das investigações, os produtores de Guaratuba já haviam suspendido ostras dos meios de cultivo por iniciativa própria, por segurança. A mesma medida foi tomada pelos órgãos competentes de Santa Catarina, onde também foi verificado o fenômeno.

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