O prefeito de Campo Largo, Maurício Roberto Rivabem (PSD), está enfrentando um processo que pode barrar sua tentativa de reeleição. Na última quarta-feira (14), a coligação Campo Largo Merece Mais (composta por PP, PODE, PRD, UNIÃO e PL) entrou com uma ação de impugnação de sua candidatura, alegando que Rivabem estaria tentando conquistar um terceiro mandato consecutivo.
A petição, assinada pelo escritório eleitoral Zornig & Andrade, alega que o primeiro mandato de Rivabem teve início em dezembro de 2020, quando ele assumiu definitivamente a Prefeitura do município. O segundo mandato começou oficialmente em 2021, após uma posse simbólica de Marcelo Puppi no hospital. Contudo, a ação argumenta que essa posse não tem validade jurídica, já que Puppi estava inconsciente e, portanto, incapaz de consentir.
Dessa forma, a acusação é de que, ao tentar se candidatar novamente, Rivabem estaria buscando um terceiro mandato consecutivo, o que é expressamente proibido pela Constituição. A legislação brasileira impõe essa limitação para assegurar a alternância de poder e evitar a perpetuação de um mesmo grupo político no comando.
Em resumo, a ação afirma que Rivabem já completou dois mandatos, considerando que Puppi não assumiu o cargo devido ao agravamento de sua saúde, o que teria tornado Rivabem o prefeito titular desde 2020. Até o momento, a defesa de Rivabem não se manifestou sobre o caso, mas a decisão sobre sua elegibilidade pode causar uma grande reviravolta no cenário eleitoral de Campo Largo. Se o TRE-PR julgar a ação procedento, Rivabem ficará inelegível, mudando os rumos da disputa pela prefeitura de Campo Largo.
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