O presidente da Câmara Municipal de Curitiba, vereador Tico Kusma, fez uma análise do episódio ocorrido na Igreja do Rosário e das medidas que a Câmara deve adotar em relação ao vereador Renato Freitas (PT), um dos manifestantes que invadiu o templo.
“Esta Casa já está apurando os fatos, e, com a devida isenção, considerando que todos se submetem às leis, garantirá um procedimento justo e adequado à legislação vigente”, disse o presidente.
Kusma destacou, ainda, que “o vereador representado poderá e deverá apresentar a sua defesa e os seus argumentos, para que fique garantida a ampla defesa e o contraditório”.
Nesta segunda-feira (14), a Corregedoria da Câmara, dirigida pela vereadora por Amália Tortato (Novo), enviou ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da CMC sua manifestação inicial sobre as acusações contra o vereador do PT. Com 11 páginas, o documento analisa as representações acatadas pela Mesa Diretora na semana passada e ratifica a decisão da direção da CMC de submeter o caso ao escrutínio do Conselho de Ética.
Entenda o caso
Na tarde do dia 5 de fevereiro movimentos sociais em todo o país realizaram atos contra o racismo e a xenofobia, protestando contra os assassinatos do congolês Moïse Kabagambe e de Durval Teófilo Filho, no Rio de Janeiro.
Em Curitiba, a manifestação foi marcada para o Largo da Ordem, do lado de fora da Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos. O protesto aconteceu ao mesmo tempo em que uma missa era realizada na Igreja do Rosário e, em dado momento, os manifestantes entraram no templo. Entre eles, estava o vereador Renato Freitas (PT).
A Mesa Diretora da Câmara Municipal de Curitiba admitiu quatro representações pela suposta quebra de decoro do vereador Renato Freitas.