O Paraná atingiu novos recordes na produção de carne suína e de frango no 2º trimestre de 2024 de acordo com dados da produção animal divulgados nesta quinta-feira (5) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reforçando o bom momento vivido pela agropecuária paranaense. O Estado foi o que mais aumentou a produção dessas duas proteínas animais no Brasil, mantendo a liderança isolada na produção de carne de frango e a vice-liderança de carne suína, além de aumentar a sua produção de leite, couro e ovos.
Entre abril e junho deste ano, o Paraná abateu 565,50 milhões de cabeças de frango, 33,24 milhões a mais do que os mesmos meses de 2023. O resultado teve grande peso no desempenho nacional, que registrou alta de 50,35 milhões unidades abatidas, reforçando o peso dos granjeiros paranaenses para o segmento no Brasil.
Com o desempenho, o Paraná segue na liderança com folga na produção nacional de carne de frango, ampliando de 34,6% para 35,1% a sua participação no resultado geral do País. O Estado é seguido por Santa Catarina (13,4%) e Rio Grande do Sul (11%), o que demonstra o protagonismo da região Sul para este segmento.
Além do Paraná, as outras maiores variações positivas na produção de carne de frango foram registradas em Santa Catarina (+14,42 milhões de aves), São Paulo (+8,95 milhões) e Mato Grosso (+4,75 milhões). A maior queda no período ocorreu no Rio Grande do Sul (-24,81 milhões), ainda fortemente afetado pelas maiores enchentes já registradas no estado gaúcho.
Suínos
Com 178,12 mil unidades a mais abatidas no comparativo entre o 2º trimestre de 2024 e o mesmo período do ano passado, o agronegócio paranaense também foi o que mais ampliou a produção de carne suína em nível nacional. Santa Catarina, com 58,95 mil unidades a mais, Minas Gerais (+58,84 mil) e São Paulo (+30,89 mil) completam a lista de maiores altas no comparativo entre os dois trimestres.
O resultado fez com que o Estado totalizasse 3,19 milhões de unidades produzidas entre abril e junho, alcançando a sua melhor marca trimestral da história. Até então, o recorde havia sido registrado no 3º trimestre de 2023, com 3,13 milhões de abates.
Graças ao desempenho mais recente, o Paraná manteve a vice-liderança no segmento de carne suína, com 21,9% da produção nacional, e se aproximou de Santa Catarina, que lidera o ranking com 29,1% de participação. Com 16,8% da produção do Brasil, o Rio Grande do Sul completa o pódio.
Outros indicadores
A pesquisa trimestral do IBGE também apresenta números positivos para o Paraná nos outros indicadores avaliados na produção animal, especialmente no leite, ovos de galinha e couro.
O Estado foi o segundo que mais ampliou a sua produção de leite, com 17,92 milhões de litros a mais em relação ao mesmo período do ano passado. O crescimento só foi menor do que o registrado por Minas Gerais, que foi de 94,72 milhões.
Com o resultado, os produtores mineiros lideram com 1,42 bilhão de litros produzidos no 2º trimestre deste ano, o que corresponde por 24,5% da produção, enquanto os paranaenses mantêm a vice-liderança com 880 milhões de litros, o equivalente a 15,1% da participação. Santa Catarina (12,8%) e Rio Grande do Sul (11,1%) aparecem como os outros maiores produtores.
Outro segmento em que o Paraná aparece na vice-liderança é na produção de ovos de galinha, com 9,8% de participação no segmento no Brasil. O Estado renovou o próprio recorde trimestral no 2º trimestre de 2024, com 114 milhões de dúzias produzidas, superando as 111 milhões do 1º trimestre deste ano, que representava a melhor marca até então.
No ranking nacional, São Paulo lidera com 305 milhões de dúzias de ovos produzidos no período, respondendo por 26,3% da produção nacional. Depois do Paraná, aparecem Minas Gerais, com 9,7%, e Espírito Santo, com 8,2%.
De abril a junho deste ano, o Paraná abateu 364 mil bovinos, o que representa a maior produção deste tipo de proteína animal no Sul do País, à frente do Rio Grande do Sul (340 mil unidades) e de Santa Catarina (146 mil). Por fim, também foram produzidas quase 897 mil unidades de couro bovino no 2º trimestre no Estado, 181 mil a mais do que o mesmo intervalo de tempo em 2023.
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