Essa pergunta é difícil de ser respondida. Pouquíssimas empresas ou instituições são capazes de feitos como esse. O valor é muito expressivo.
Mas lembrem que aqui falamos de futebol. Esse nosso “produto” que é cobiçado por muitos principalmente pelas suntuosas cifras que o cercam.
A CBF, com toda a incompetência encalacrada nela, com todos os processos “tortos” que trafegam nos seus corredores, com todas as distorções que sempre mencionamos, fatura mais de 1 bilhão por ano.
Por conta do quê? Do maravilhoso produto que ela possui para vender ao mundo.
A Seleção Brasileira é um produto que ainda tem valor ilimitado. Mesmo com a decadência técnica que qualquer um de nós evidencia nos atletas que vestem a nossa camisa, o “combo” ainda tem um valor que ninguém consegue mensurar.
A nossa provocação de hoje só diz respeito ao valor arrecadado com ingressos para um jogo. O jogo que foi em Curitiba. Contra um adversário sem expressão, com nossos atletas (repito) em descrédito técnico, sem maiores reflexos em tabela (pois sabe-se que o selecionado irá à Copa do Mundo). O “combo” da Seleção supera tudo isso e faz com que números impressionantes sejam alcançados.
Em apenas duas horas, pós abertura de vendas, já não havia mais entradas. Quantia próxima a 15 milhões de reais foi arrecadada. Isso com valores de ingressos bem superiores aos que são praticados em qualquer evento esportivo normal. Variavam entre 400,00 (arquibancada) até 30.000,00 (camarote). E não sobrou nenhum. Se a capacidade do estádio fosse maior, certamente toda a carga seria consumida.
Notem que só falamos sobre ingresso. Há mais dezenas de fontes de receita no entorno de um evento desses. Mas limitamos aqui a análise no ingresso e no chamamento, no apelo, que o produto Seleção Brasileira ainda possui.