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FRIACA – Festival de Roteiro Audiovisual de Curitiba anuncia os premiados da 2ª edição

17/09/2024

Reunindo uma programação inteiramente gratuita, composta por painéis, seminários, masterclasses e oficinas comandadas por renomados nomes do universo da sétima arte, o FRIACA – Festival de Roteiro Audiovisual de Curitiba promoveu sua segunda edição com um público com cerca de 1 mil pessoas pessoas conferindo as atividades.

O evento, que ocupou o Cine Passeio, foi criado com o objetivo de fomentar e aprimorar conhecimentos e competências no desenvolvimento de roteiros, tanto para profissionais como amadores.

Além das ações, o festival ainda promoveu o FRIACALAB, um laboratório de desenvolvimento e concurso de roteiros de curtas e longas-metragens de ficção, em que os projetos selecionados passam por um acompanhamento por consultores profissionais da área do audiovisual, assim como concorrem a uma premiação de até R$ 5 mil, sendo para o primeiro lugar de longa-metragem, e de até R$ 3 mil, para o primeiro lugar de curta-metragem.

Recorde de inscrições e ganhadores da segunda edição do FRIACALAB

 

(Foto: Luc da Silveira)

 

A segunda edição do FRIACA recebeu 414 inscrições, sendo 114 de longas-metragens e 300 de curtas, com projetos de diversos municípios do Paraná e de todo o Brasil. O Paraná contribuiu com 225 inscrições, enquanto outros estados enviaram 189 projetos em um período de apenas 24 horas, quando as inscrições foram abertas para todo o Brasil. Esse movimento visou integrar roteiristas paranaenses com profissionais de outras regiões e expandir o alcance do evento.

Na categoria longa-metragem, o primeiro lugar ficou com Natalia Martins, de São Paulo, por “Carne”, pela construção dos elementos narrativos de forte apelo cinematográfico e pelo universo sentimental e familiar envolvente. Além do troféu FRIACA, Martins também levou a premiação de R$5 mil e uma mentoria online pela Rede Paradiso de Talentos, graças à parceria e apoio do Projeto Paradiso, por meio do Paradiso Multiplica. O Projeto Paradiso é conhecido por seu investimento em formação e geração de conhecimento no setor audiovisual, oferecendo bolsas, mentorias, cursos, seminários e estudos. Os seis projetos vencedores recebem também uma anuidade gratuita na ABRA – Associação Brasileira de Autores Roteiristas.

“Fico muito feliz em receber o troféu FRIACA por esse meu primeiro projeto de longa-metragem, foi uma experiência muito enriquecedora, em que eu tive a oportunidade de receber consultorias que vão fazer toda a diferença no desenvolvimento do filme”, explica Natalia Martins.

O segundo lugar ficou com Carol Sakura, por “Filho Mau”, pelo potencial narrativo, a singeleza das relações e o potencial de desenvolvimento para a realização. Sakura também levou o prêmio de R$ 3 mil.

O terceiro lugar foi para “Boate Paradise”, de Peter Klug, pelo consistente encadeamento narrativo. Klug também foi premiado com R$ 2 mil.

Entre os curtas-metragens, o primeiro lugar ficou para a roteirista Nataly Pereira, com “Meus Pêsames, Meu Bem”, um projeto que oferece um olhar singelo e sensível a questões tão íntimas quanto coletivas, sendo capaz de construir múltiplas e misteriosas camadas para um segredo doloroso. Além do troféu FRIACA, Nataly também recebeu o prêmio de R$ 3 mil.

O segundo lugar ficou para Erik Gasparetto, de Umuarama, com “Barro Santo”, um roteiro que foi premiado pela originalidade na articulação de grandes temas, comumente compreendidos como antagônicos, a partir de um universo bem construído e de uma narrativa que explora a qualidade háptica da imagem cinematográfica. Gasparetto também levou o prêmio de R$2 mil.

O prêmio de terceiro lugar foi para o roteiro “Eu Não Quero Recomendações”, de Plínio Lopes, pela apresentação inventiva, conduzida com irreverência e segurança. Lopes ainda foi premiado com R$ 1 mil.

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(Foto: Diogo Bueno)

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