O Ministério Público Eleitoral (MPE) propôs uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral por abuso do poder político contra o prefeito de Apucarana, Junior da Femac, e os candidatos a prefeito e vice-prefeito, Rodrigo Recife (foto) e Gentil Pereira de Souza Filho, todos do MDB. O documento pede ainda que o prefeito fique inelegível por oito anos e os demais tenham os registros de suas candidaturas cassadas pela Justiça Eleitoral.
O documento diz que o prefeito Júnior da Femac fez um ato de campanha em apoio à candidatura de Recife durante uma reunião de trabalho na Associação Cultural e Esportiva de Apucarana (Acea), no dia 21 de agosto, com a participação de secretários, superintendentes municipais e cerca de cem servidores comissionados.
O pedido, assinado pelo promotor Gustavo Marcel Fernandes Marinho, da 28ª Zona Eleitoral, afirma que a reunião foi registrada por matérias jornalísticas, fotos e vídeos, que comprovam que “o evento foi desvirtuado e transformou-se em verdadeiro ato político em benefício do candidato ao cargo de prefeito”. Segundo o promotor, outro fato que comprova a natureza do evento é que o coordenador de campanha do candidato estava na reunião.
“É público e notório que o prefeito Junior da Femac apóia a candidatura do representado Rodrigo Recife. E, conforme consta nos vídeos, os mais de 100 veículos estacionados na Acea estavam adesivados com propaganda do representado Recife, e o coordenador da campanha do senhor Recife estava no evento. Portanto, esse conjunto de indícios comprova que o evento foi na verdade um ato de campanha para apoiar o candidato Recife”, argumenta o promotor.
No pedido, o MPE requer que o prefeito Júnior da Femac preste um depoimento para esclarecer os fatos ocorridos. O documento ainda pede que oito testemunhas sejam ouvidas pela Justiça Eleitoral.
Veja o pedido de cassação: AÇAO MP APUCARANA.
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