A candidata do PMB à Prefeitura de Curitiba passou o primeiro turno alardeando que sua campanha não dispunha de dinheiro público. Em seu discurso manipulador, fez muita gente crer que essa era uma postura de combate a corrupção e de respeito ao eleitor. Seu vice problema, Jairo Aparecido Filho, chegou a postar, nas redes sociais, que usar dinheiro público em campanha eleitoral era “uma das maiores vergonhas do país”.
O jornal Folha de S. Paulo detonou mais essa falácia de Cristina e seu vice problema. Na coluna Painel da última sexta-feira (11), o jornalista Fábio Zanini revelou a verdade: a prestação de contas do PMB foi considerada irregular pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o que levou a ministra Cármen Lúcia a bloquear o repasse de R$ 3,4 milhões ao partido. É por essa razão que a campanha de Cristina Graeml não usa dinheiro público.
O partido tentou reverter o bloqueio refazendo a prestação de contas e reencaminhando ao TSE, no entanto, o dinheiro público que deveria abastecer a campanha de Cristina ainda não foi liberado pela Justiça Eleitoral.
A direção do PMB demonstrou irritação com a ministra. “Nós até ficamos com dificuldade de compreender essa posição da ministra Cármen Lúcia [presidente do TSE], que defende a pauta das mulheres”, diz Yann Monteiro, da direção nacional do partido.
Habilmente, Cristina aproveitou o bloqueio para induzir ao eleitor que sua campanha era dotada de uma seriedade ímpar, com uma narrativa fantasiosa de uma realidade que era bem menos nobre. A verdade é que a campanha de Cristina Graeml só não usou, até agora, dinheiro público porque o seu partido cometeu erros condenados pela Justiça Eleitoral.
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