A postura da candidata do PMB, Cristina Graeml, no debate da Band, realizado na noite desta segunda-feira (14), poderia levar um telespectador mais desatento a pensar que estivesse morando em qualquer cidade do mundo, menos Curitiba. Sem qualquer nexo com a realidade, Cristina levou para a televisão o irresponsável e falacioso discurso de desconstrução da cidade. Verborrágica, insistiu em demonizar uma capital que acumula prêmios de excelência em qualidade de vida, bem-estar, saúde, ecologia, meio ambiente, sustentabilidade e tantos outros segmentos, ao invés de apresentar propostas e a dizer algo coerente sobre sua visão para a cidade.
Para uma candidata que passou toda a campanha eleitoral reclamando que não tinha espaço, que não era convidada a debates, que estava sendo sufocada e mais um punhado de “mimimis”, Cristina perdeu uma ótima oportunidade a mostrar a que veio. Os mais jovens diriam que a Curitiba que a candidata do PMB descreve deve existir apenas no universo paralelo criado pela cabeça dela e de seu vice problema. É a Curitiba do metaverso!
Brincadeiras a parte, o desempenho de Cristina no debate serviu para confirmar que a candidata do PMB não tem condições de administrar Curitiba. Suas deficiências ficaram evidentes. O risco de elegê-la é levar a cidade ao desastre da gestão do despreparado Gustavo Fruet, quando a cidade embarcou em uma perigosa aventura e não apenas parou no tempo, mas jogou no lixo anos de administrações bem sucedidas.
Foi o que se viu de Cristina no debate. Uma ausência absurda de propostas e uma constrangedora falta de disposição em discutir a cidade. Ao contrário, apenas agressividade, acusações sem provas e fatos sem conexão com a realidade. Tanto que teve sete pedidos de resposta negados. Não é dessa forma que Curitiba deve ser administrada. Perdeu o debate de lavada.
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