Presidente estadual do PMB, partido de Cristina Graeml, Fabiano dos Santos já foi condenado em segunda instância por desvio de recursos públicos dentro da Assembleia Legislativa do Paraná (Alep). É o que publica o colunista do jornal O Globo, Lauro Jardim.
Segundo ele, Fabiano foi condenado a quatro anos e dois meses meses de prisão pelo crime de peculato. A decisão proferida foi pela da 2ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Estado do Paraná em 2017.
De acordo com o processo, Fabiano e o ex-deputado estadual Custódio da Silva se apropriaram de R$ 58,5 mil de verbas públicas da Alep mediante transações fraudulentas com entidades sociais.
As investigações apontaram que a dupla atraía entidades com promessa de doações, mas retinham parte do dinheiro público liberado pela Assembleia para a causa.
Na denúncia do Ministério Público, o presidente do PMB no Paraná é descrito como “assecla” do ex-parlamentar. Os desvios aconteceram em 2001.
No processo, Fabiano alegou que sua participação ocorreu pelo fato de querer ajudar as entidades assistenciais e afirmou que nunca colaborou com desvio das verbas. Disse ainda que sequer sabia da real intenção de Custódio da Silva e que foi usado por ele.
Dizem os autos:
“Durante o ano de 2001, em Curitiba, Aparecido Custódio da Silva, então Deputado Estadual, e seu assecla Fabiano dos Santos, um aderindo ao propósito delitivo do outro, somando esforços e dividindo tarefas, agindo em continuidade delitiva, lograram desviar, subtrair e apropriar-se de R$ 58.500,00 (cinquenta e oito mil e quinhentos reais) de verbas públicas da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná, mediante expedientes fraudulentos”.
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