HojePR

GLENN-CABECA-COLUNA

Quanto cada equipe ganha no Campeonato Brasileiro? A diferença é grande entre eles?

13/11/2024

Já iniciamos nossa conversa respondendo à pergunta. Sim, a diferença de valores recebidos entre os clubes, pela sua participação no campeonato, é gigantesca.

Enquanto 99,9% dos torcedores preocupam-se apenas com a posição no começo ou final de tabela que seu time irá ficar, os dirigentes e demais envolvidos buscam estar o mais no topo possível. Os números que mostraremos abaixo deixam claro os porquês.

A fórmula para se chegar ao valor de cada um não é tão simples. É um mix de performance, valor fixo e igualitário para todos e, por fim, percentual de audiência. E a divisão é feita por 16 apenas. Os 4 clubes que descem de divisão nada recebem. Para esses o prejuízo é gigantesco. Não só sob o aspecto desportivo, moral. Mas, sobretudo, sob o aspecto financeiro. Não estar na primeira divisão impacta demais o caixa do clube.

Ainda não se tem o número fechado que será repassado em 2024. Mas sempre se estima percentual em torno de 8 a 10% superior ao do ano anterior. Levemos como base 2023. Aí poderemos ter a exata noção do quanto impacta subir algumas posições na tabela e nunca estar em divisões inferiores.

  • Campeão – 47,5mm
  • Vice – 45,1mm
  • Terceiro – 42,7mm
  • Quarto – 40,3mm
  • Quinto – 38mm
  • Sexto – 35,5mm
  • Sétimo – 33.2mm
  • Oitavo – 30,8mm
  • Nono – 28,5mm
  • Décimo – 26,1mm
  • Décimo primeiro – 20,4mm
  • Décimo segundo – 19mm
  • Décimo terceiro – 17,6mm
  • Décimo quarto – 17,1mm
  • Décimo quinto – 16,5mm
  • Décimo sexto – 16mm

Os números são muito claros. São mais de 31 milhões de reais de diferença entre o primeiro e o décimo sexto. Não estar na primeira divisão

impacta, de imediato, o cofre dos clubes em 16 milhões (fora todo o restante de problemas que a situação trás).

É muito dinheiro. É parte importantíssima do orçamento dos clubes para que a próxima temporada sempre seja mais tranquila sob o aspecto financeiro. Não ir bem no Campeonato Brasileiro significa “capengar” no ano seguinte.

Leia mais colunas de Glenn Stenger aqui.

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *