A alta das temperaturas no verão está associada a um aumento nos casos de infecção urinária, uma condição que afeta especialmente as mulheres e traz sintomas como ardência, urgência para urinar, incontinência urinária e, em alguns casos, presença de sangue na urina.
Nesta época do ano, a população tende a beber mais água do que de costume e, ainda assim, desidratações podem ocorrer. De acordo com o médico urologista do Hospital São Vicente, Thadeu Brenny Filho, a desidratação faz com que a urina fique mais concentrada, o que eleva o risco de infecções do trato urinário (ITU) e até de formação de cálculos renais.
Como reduzir o risco de infecções urinárias?
As ITUs podem ocorrer tanto em homens quanto em mulheres e surgem quando micro-organismos entram no trato urinário por duas vias principais. “A forma mais comum é pela entrada através da uretra, onde a infecção pode subir para a bexiga e, em alguns casos, chegar aos rins. A outra via é pela corrente sanguínea, geralmente atingindo diretamente os rins”, explica o médico.
Segundo o urologista, os casos de infecção urinária aumentam no verão e é mais comum em mulheres, pois a anatomia feminina, com um canal uretral mais curto, facilita a entrada de bactérias. Ele alerta que, durante o verão, o uso prolongado de roupas de banho molhadas pode criar um ambiente propício para essa proliferação e reforça: “é importante não segurar a urina por períodos prolongados, urinar após relações sexuais e manter uma boa higiene íntima”.
Além disso, Brenny Filho ressalta a importância de manter a hidratação constante, o hábito de urinar regularmente, adotar uma dieta equilibrada e rica em fibras e evitar o consumo excessivo de proteínas, que pode aumentar o risco de formação de pedras nos rins.
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