Com a proximidade do fim do ano, a Intenção de Consumo das Famílias (ICF) no Paraná tem mostrado sinais de recuperação, segundo dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR).
Em contraste com a queda de 0,3% observada no cenário nacional, o indicador paranaense registrou alta de 1,3% entre outubro e novembro, atingindo 98,7 pontos. Embora ainda não tenha alcançado a zona de satisfação (acima de 100 pontos), a melhora é significativa, especialmente após o índice atingir seu ponto mais baixo em junho e julho, com apenas 93,3 pontos.
Os principais fatores que impulsionaram essa elevação foram a Perspectiva Profissional, que cresceu 9,7%, e o Momento para Duráveis, com aumento de 1,4%. A Perspectiva de Consumo das Famílias para os próximos meses também apresentou crescimento, subindo 0,9%. Outros subindicadores positivos incluíram Acesso ao Crédito (0,3%) e Renda Atual (0,1%).
Apesar desses avanços, a segurança no Emprego atual é algo que preocupa os paranaenses, com uma redução de 0,2%. Esse fator influenciou negativamente o Nível de Consumo Atual, que registrou queda de 0,6% em relação ao mês anterior.
Sempre no patamar de satisfação no decorrer dos últimos 13 meses, mesmo com oscilações, o ICF entre as famílias com renda acima de dez salários mínimos ficou em 109,5 pontos em novembro, com alta de 0,5% com relação a outubro.
Contudo, o maior crescimento do indicador foi entre as famílias de menor renda, com alta de 1,5% em novembro. Apesar disso, o índice ainda é considerado insatisfatório, com 96,4 pontos. A Perspectiva profisional deste grupo foi o que mais colaborou para tal crescimento, registrando um salto de 11%, impulsionado, sobretudo, pela oferta de vagas temporárias e horas extras típicas do período de fim de ano.
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