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ECONOMIA

Curitiba: orçamento recorde de R$ 14,5 bilhões para 2025 é aprovado na Câmara

17/12/2024
orçamento

Por unanimidade, com 30 votos, os vereadores da Câmara Municipal de Curitiba (CMC) aprovaram, nesta terça-feira (17), o texto-base do projeto da Lei Orçamentária Anual (LOA) para 2025. Trata-se do maior valor nominal da história da capital do Paraná, com previsão de R$ 14,5 bilhões em recursos públicos a serem administrados pela próxima gestão do Executivo, que terá Eduardo Pimentel à frente da Prefeitura de Curitiba. A votação das 784 emendas foi retomada às 14h, com transmissão ao vivo pelo canal da CMC no YouTube.

Durante quarenta minutos, os vereadores Indiara Barbosa (Novo), Serginho do Posto (PSD) e Professora Josete (PT) debateram a proposta, com os dois primeiros elogiando a recondução de Vitor Puppi para a Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Finanças – cargo no qual ele permaneceu cinco anos, contando do retorno de Rafael Greca ao Executivo, em 2017. “Nos últimos quatro anos, o orçamento de Curitiba cresceu 40%, 11% acima da inflação. Por isso, nós [do Novo] lançamos um desafio: reduzir impostos”, provocou Indiara Barbosa. A parlamentar começou apontando quanto é gasto com pessoal na administração pública.

Serginho do Posto elencou obras previstas para serem realizadas em 2025 e elogiou a Prefeitura de Curitiba por recuperar as finanças públicas da cidade e mantê-las em ordem nos últimos anos, o que propiciou aumentar os investimentos com apoio de financiamentos internacionais. Presidente da Comissão de Economia, Finanças e Fiscalização, na qual foi relator da LOA 2025, ele destacou a decisão do prefeito Rafael Greca de antecipar a criação das quatro secretarias prometidas por Eduardo Pimentel em seu plano de governo.

“Não houve aumento dos recursos [na LOA 2025] para a habitação de interesse social”, lamentou Professora Josete ao debater o projeo de lei orçamentária. A vereadora questionou se a criação das secretarias de Administração, Gestão de Pessoas, de Desenvolvimento Econômico e de Desenvolvimento Humano realmente não criará despesas, como argumentou o Executivo, se a remuneração dos novos gestores não tinha previsão orçamentária. Ela pediu aos parlamentares que continuarão na CMC, já que ela não participará da próxima legislatura, que fiscalizem a Prefeitura.

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