Muitos empresários trazem à tona o problema da alta rotatividade de seus funcionários.
Essa alta rotatividade de funcionários é um grande desafio para muitas empresas e isso tem consequências negativas.
Mas por que os colaboradores não tem mais o compromisso de ficar tanto tempo nas empresas?
Chamada de geração imediatista a nova geração de colaboradores não se submete a trabalhos onde há falta de reconhecimento.
Essa geração também não suporta trabalhar em lugares onde acreditam que o ambiente é tóxico. Enquanto a geração anterior ia trabalhar mesmo sem vontade, isso não acontece nos dias de hoje e o fato de não estar satisfeito com o trabalho já é o motivo certo para deixar o emprego.
Falta de flexibilidade de horários e pressão também afastam os colaboradores que prezam pela qualidade de vida e o work life balance.
Para essa geração, trocar um trabalho “chato e estressante” por uma posição mais flexível, onde têm a liberdade de definir seus próprios horários e potencialmente aumentar sua renda, é uma opção atraente. Qualquer incômodo no ambiente de trabalho pode levá-los a buscar alternativas informais, como dirigir para aplicativos de transporte.
A ideia de segurança que um emprego formal oferecia está mudando. A autonomia e a capacidade de trabalhar “do jeito que acha certo”, estão em alta.
As empresas que antes só tinham que tomar cuidado ao equiparar os salários ao mercado, agora precisam se preocupar com seus valores e se tornar lugares atrativos para os candidatos. Elas devem garantir oportunidades de crescimento e desenvolvimento profissional, além de oferecer horários flexíveis que promovam o equilíbrio entre trabalho e vida pessoal.
A consequência?
As empresas precisam se reinventar ou enfrentar altos custos relacionados à rotatividade, que incluem recrutamento, seleção e treinamento de novos colaboradores. Além disso, quando um funcionário sai, ele leva consigo conhecimento e habilidades valiosas, o que pode impactar a concorrência.
Altas taxas de rotatividade também podem prejudicar a reputação da empresa, afastando bons candidatos.
E como reduzir essa rotatividade?
Além de melhorar o processo seletivo da empresa existe a urgência em se criar um ambiente positivo, um clima organizacional leve, flexível e sem pressão.
Importante Investir em desenvolvimento por meio de treinamentos e esclarecer o plano de cargos e salários são essenciais, sempre garantindo que os salários sejam competitivos em relação ao mercado.
KPIs que monitorem as taxas de rotatividade devem ser implantadas para se avaliar os motivos em casos de altos números, além de pesquisas de satisfação para se tentar antecipar esse tipo de problema.
A forma como os colaboradores se relaciona com o emprego está mudando, o mundo está mudando. Todos precisam se atualizar. A tecnologia oferece muitas opções de trabalho informal que competem diretamente com o trabalho formal, pois promovem a flexibilidade, a inovação e a qualidade de vida, cabe ao empresário repensar suas estratégias de seleção, contratação e retenção de colaboradores.
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