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Direito e cinema

30/05/2022

O Direito não é ciência estática e sim dinâmica. Nasce da sociedade e objetiva a estabilidade social, de modo que os seres humanos evoluam em harmonia e paz. O Direito, portanto, deve acompanhar a evolução e mudanças da sociedade. Para esse desafio, a interpretação literal do texto de lei não é suficiente. Se assim fosse, qualquer indivíduo alfabetizado seria operador do direito. E mais, a inteligência artificial substituiria os seres humanos.

 

Em verdade, o direito deve dialogar com outras ciências do conhecimento, a exemplo da sociologia, filosofia, ciências políticas e contábeis, administração, literatura e cinema. Aliás, o diálogo entre o direito e cinema é essencial para formação de qualquer operador do direito, uma vez que para tanto, não basta só o domínio da técnica jurídica; também é essencial sólida formação cultural, social e humana. E o cinema cumpre essa última função, uma vez que explicita realidades, culturas, reflexões e momentos históricos diversos.

 

Dentre os filmes necessários a formação do profissional do direito está o Mercador de Veneza, obra de Shakespeare, estrelada por Al Pacino e Jeremy Irons. Não pretendo aqui apresentar o spoiler do filme. Todavia, indispensável consignar que envolve uma aula sobre a interpretação de contratos mercantis, títulos de crédito e pareceres jurídicos, dentre outros assuntos relevantes, acrescido de lições sobre malsinados preconceitos que existem entre os seres humanos. Enfim, imperdível.

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