Pular para o conteúdo

HojePR

Antes tarde do que nunca

02/06/2022

Neste ano entrou efetivamente em vigor a lei que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que atribui deveres mais amplos para o descarte de lixo. Antes, ninguém seria responsabilizado por uma embalagem jogada na rua ou num rio. Agora, essa responsabilidade é compartilhada entre poder público, fabricantes, comerciantes e consumidores. A legislação só foi regulamentada 12 anos depois da sua edição, em 2010. O desafio, contudo, continua sendo disseminar a cultura da economia circular, fomentando a reciclagem e reuso de materiais.

 

Logística reversa

Com a exigência cada dia maior para a adoção de práticas de ESG pelo mundo empresarial, a expectativa é de que mais corporações sejam forçadas a dar destino correto para aquilo que produzem, da fabricação ao descarte. Em abril, o governo federal lançou o Recicla+, que institui o Certificado de Crédito de Reciclagem. É uma forma de estimular as empresas a se enquadrarem na PNRS, sem a necessidade de criar um projeto próprio de logística reversa, que é caro e trabalhoso.

 

Rejeito e resíduo

A PNRS classifica como resíduo todo “material, substância, objeto ou bem descartado resultante de atividades humanas em sociedade”. Nessa categoria, se enquadram os seguintes materiais: restos de comida, caixas de papel ou papelão, jornais, revistas; garrafas e embalagens plásticas; garrafas, copos e frascos de vidro; latas; e roupas, eletrônicos e eletrodomésticos. Os rejeitos não podem ser tratados, a exemplo de produtos químicos.

 

Até Tu, União Europeia

Tribunal de Contas Europeu (ECA, na sigla em inglês) concluiu que os países do bloco gastaram menos do que prometeram no combate às mudanças climáticas. O compromisso era aplicar pelo menos € 216 bilhões entre 2014 e 2020, mas para os auditores o valor real seria de € 144 bilhões no período. “Nem todos os gastos relacionados ao clima relatados no orçamento da UE foram realmente relevantes para a ação climática”, disse Joelle Elvinger, que é integrante da ECA, para a Reuters.

 

Armazém de energia 1

O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) e a China Three Gorges Corporation (CTG) formaram uma parceria para estimular pesquisas e soluções para sistemas de armazenamento de energia gerada em plantas solares, eólicas e híbridas; tecnologias de gerenciamento, controle e comercialização de energia; e reciclagem e reuso de baterias. Ao todo, R$ 24 milhões serão destinados para o financiamento de projetos que tenham como foco a transição energética rumo a uma economia de baixo carbono.

 

Armazém de energia 2

Cientistas da Universidade Sueca Chalmers também estão desenvolvendo uma solução para a armazenagem de energia solar. Eles criaram um líquido que exposto à luz retém calor que pode ser convertido em energia elétrica ao passar por uma espécie de catalisador. Pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) também avançam em tecnologias de armazenamento de energia solar e eólica a partir de uma nova espécie de bateria, que utiliza zinco manganês. Seria uma uma solução mais barata para reter a energia gerada por um dia ou mais.

 

Foto: Jon Tyson/Unsplash

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *