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HojePR

Se Moro estiver na frente do Senado, como ficam os demais?

28/06/2022
Alvaro

O resultado da pesquisa RealTime Big Data, que deu o ex-juiz Sérgio Moro (União Brasil) como líder na disputa para o Senado, tocou um sinal de alerta para os demais concorrentes. Esse foi o primeiro levantamento feito depois do retorno de Moro ao Paraná. E chamou atenção dos adversários, mas todos ainda consideram a disputa em aberto.

Até o momento, as pesquisas mostravam liderança absoluta de Alvaro Dias (Podemos) ao Senado. Tanto que Dias esteve focado mais nas costuras nacionais, do que propriamente em tocar sua campanha no Paraná. Mesmo com esta tranquilidade, os demais adversários apostavam na possibilidade de tirar a reeleição de Alvaro, dado o desgaste de imagem e a falta de estrutura do Podemos, com pouco tempo de televisão e fundo partidário apertado.

O surgimento de Moro mexeu no tabuleiro, mas ainda é cedo para alterar as estratégias dos demais concorrentes. Guto Silva (PP), Paulo Martins (PL) e Aline Sleutjes (Pros) ainda mantêm as pré-candidaturas ao Senado, porque sabem que há muito caminho a ser percorrido.

O levantamento da RealTime mostrou o potencial de Moro. O União Brasil já sabia disso, quando o ex-juiz foi relançado no Paraná ao lado do presidente nacional da legenda, Luciano Bivar. Bivar aposta em Moro para o Senado e prefere a composição do partido com o governador Ratinho Junior (PSD).

E é essa composição que vai também definir o cenário da disputa ao Senado. Ao escolher um representante ao Senado, o governador sacramenta o destino dos demais concorrentes e partidos coligados.  Com a decisão do TSE, que obriga um candidato ao Senado comum a todos os aliados, fica difícil sustentar uma candidatura outsider. Outro ponto é que está coligação passa também pelo aval do presidente Jair Bolsonaro (PL).

No momento, a pesquisa deixou Sergio Moro contente. No entanto, além de ter que disputar o cargo contra um candidato da esquerda, vai ter como adversários colegas da coligação, como Aline Sleutjes, Paulo Martins, Guto Silva e Orlando Pesutti (MDB).

 

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