O ex-governador Roberto Requião (PT) vai precisar renovar seu repertório para poder animar a população e atrair votos. Mesmo tendo uma equipe de comunicação de primeira, Requião continua adotando as mesmas expressões que o consolidaram no século passado. Em menos de uma semana, Requião esteve em rádio, e também em live, afirmando que “a alegria vai voltar a sala de aula”. Esse foi tema de dois releases.
Dono de um repertório conhecido, como a famosa Carta de Puebla, Requião tem trazido ao debate pouca novidade e uma insistência de que nada precisa ser mudado em sua forma de governar. Há mais de uma década afastado como gestor, Requião talvez precise olhar para o que mudou nesse período.
Mesmo sendo querido por parte do funcionalismo, Requião tem prometido muito, sem se dar conta que falta pessoal, em decorrência das aposentadorias e falta de concursos. Um exemplo é o DER, que a cada ano vê o quadro minguar. É normal recontratar engenheiros aposentados com cargo em comissão para manter a máquina funcionando.
É claro que Requião tem a habilidade de criar e fazer diagnóstico, pois tem anos de experiência como gestor público. Mas, mesmo assim, é necessário arejar o repertório e falar de outros temas e outras propostas.
