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São 12 candidatos a presidente, mas podem ficar só 10

06/08/2022

Até o momento a  eleição presidencial deste ano tem doze candidatos. Mas duas candidaturas podem ser abortadas antes da data limite do dia 15 de agosto, quando termina o prazo de registro das candidaturas.

Um dos candidatos que vai recorrer a Justiça Eleitoral é o coach Pablo Marçal (Pros). Mesmo com o nome aprovado em convenção, foi rifado por causa da guerra interna do seu partido. Em 24 horas, o partido teve dois presidentes. Agora o Pros está indo para apoiar a campanha do PT.

Outro que lançou a sua candidatura mas terá o registro questionado é o ex-deputado Roberto Jefferson (PTB). Ele, tecnicamente, está inelegível porque foi condenado no escândalo do mensalão e ainda não cumpriu o prazo de oito anos de suspensão dos direitos políticos após o cumprimento da pena. Mas, como ele recebeu indulto presidencial em 2016, alega que recuperou a condição de poder se candidatar, mas isso certamente terá que ser avaliado pela Justiça Eleitoral.

Se esses dois candidatos não puderem concorrer, a disputa de 2022 terá três candidatos a menos que a de 2018.

 

Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

 

– Disputa a sua sexta eleição à Presidência da República. Ficou em segundo lugar em 1989, 1994 e 1998 e venceu em 2002 e 2006. Terá o apoio formal de PT, PSB, PCdoB, PV, Rede, PSOL, Solidariedade e Avante. O vice será o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB).

 

Jair Bolsonaro (PL)

 

– Foi eleito em 2018 e vai disputar a reeleição. Terá o apoio formal dos partidos do Centrão (PL, PP e Republicanos), mas ainda pode atrair outras legendas menores. O vice será o ex-ministro e general Walter Braga Netto (PL).

 

Ciro Gomes (PDT)

 

– Disputa a sua quarta eleição presidencial – concorreu antes em 1998, 2002 e 2018 e nunca chegou ao segundo turno. Tem, por ora, só o apoio do PDT e vai reeditar, como há quatro anos, uma chapa puro-sangue: sua vice será a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Matos.

 

Simone Tebet (MDB)

 

– Senadora, já foi prefeita de Três Lagoas (MS) e vice-governadora de Mato Grosso do Sul. Atraiu para a sua aliança o PSDB, o Cidadania e o Podemos. A vice será a também senadora Mara Gabrilli (PSDB).

 

Soraya Thronicke (União Brasil)

 

– Senadora por Mato Grosso do Sul, teve a sua candidatura confirmada nesta sexta-feira. O seu vice será o ex-secretário da Receita Federal Marcos Cintra, também do União Brasil. O partido tem o maior tempo de TV e o maior caixa eleitoral, mas por enquanto não tem nenhuma aliança.

 

Luiz Felipe d’Avila (Novo)

 

– Cientista político, já foi filiado ao PSDB e disputa a sua primeira eleição. Seu vice será o deputado federal Tiago Mitraud, também do Novo.

 

Vera Lúcia (PSTU)

 

– Cientista social, já foi candidata a presidente em 2018, quando teve 0,05% dos votos válidos. Sua vice será a indígena Kunã Yporã, também conhecida como Raquel Tremembé.

 

Leonardo Péricles (Unidade Popular)

 

– Militante de movimentos sociais de moradia, disputa a primeira eleição presidencial – em 2020 foi candidato a vice-prefeito de Belo Horizonte em aliança com o PSOL. O seu vice será Samara Martins, do mesmo partido, o mais novo na corrida presidencial (foi registrado em 2019).

 

Sofia Manzano (PCB)

 

– Economista e professora, disputa a sua primeira eleição. O vice é o jornalista Antônio Alves, do mesmo partido. Não há coligação com nenhuma outra legenda.

 

José Maria Eymael (DC)

 

– Ex-deputado federal, ele vai para sua sexta eleição presidencial. Seu melhor desempenho foi em 1998, quando obteve 0,25% dos votos válidos. O seu candidato a vice ainda não foi definido. Não tem aliança com nenhum outro partido.

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