O debate da Band foi morno. No entanto, serviu para conhecer melhor os candidatos nanicos que vão disputar essa eleição. Sem a presença do governador Ratinho Junior, foi natural que o seu governo recebesse críticas. E também houve ataques e defesas ao governo de Jair Bolsonaro (PL). Mas o que chamou a atenção foi o posicionamento da direita e da esquerda radical na defesa do armamento da população.
A Band deu espaço para que Joni Correira (DC), Adriano Teixeira (PCO), Professor Ivan (PSTU), Solange Ferreira Bueno (PMN), Professora Angela Machado (PSOL) e Viviane Motta (PSB) mostrassem a que vieram. Já os dois mais experientes, Roberto Requião e Ricardo Gomyde se apoiaram em anos de estrada e se venderam com seus mesmos gestos e estratégias.
Cada qual tinha suas frases feitas, mas todos estavam despreparados. O debate permitia perguntas diretas e direcionadas a determinados candidatos. Mas pouco saiu da obviedade. Joni Correia foi o que usou o espaço para atingir o eleitorado de Bolsonaro. Mas o representante da Democracia Cristã, bem como os representantes da Causa Operária, do PSTU e do Partido da Mobilização Nacional, foram enfáticos na defesa das armas como forma de melhorar a segurança pública.
Os da esquerda querem até a formação de milícias, comitê autodefesa e o fim da Polícia Militar! E a do PMN quer armar os fazendeiros, enquanto Joni os “cidadãos de bem”.
O pedágio serviu para que todos batessem em Ratinho, o mesmo aconteceu na Educação, Segurança Pública e Saúde. De um modo geral não houve novidades, não há planos de governo, não há projetos.
O debate mostrou o “Exército de Brancaleone das Araucárias”, um bando de rotos, fadigados e sem criatividades que são nossos políticos. É uma pena que faltem ideias. Sem novidade, o que era fácil para o governador se torna cada vez uma partida ganha. E o eleitor não deve acreditar em mudanças, ainda mais com essa trupe que disputa a eleição para governador.