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Ramones: os três acordes que revolucionaram o rock

10/08/2022

Hoje é dia de Punk. Com uma das maiores bandas punks de todos os tempos: Ramones. Uma das suas principais obras foi Rocket To Russia, seu terceiro álbum, lançado em 4 de novembro de 1977 pela Sire Records e produzido por Tony Bongiovi e Tommy Erdelyi. Seu título e a contra capa são alusivos à época da Guerra Fria. É considerado, pela revista Rolling Stone, o 106º colocado da lista dos 500 melhores álbuns de todos os tempos.

 

 

Cretin Hop é a faixa de abertura. Sua guitarra suja e a bateria linear dão o tom da canção. Menos de dois minutos de puro punk nova-iorquino. A voz de Joey Ramone é incomparável.

Rockaway Beach é surf music anos 60. Composta pelo baixista Dee Dee Ramone, tem uma guitarra pulsante e uma linha de baixo bem veloz. Homenagem aos Beach Boys.

Here Today, Gone Tomorrow é mais lenta. Uma declaração de amor. Ao estilo Ramones, lógico. A guitarra de Johnny Ramone é melódica. Espetacular. Uma das melhores do álbum.

Locket Love é punk. Com a bateria de Tommy Ramone se destacando. Simples, porém feroz. Guitarras com poucos acordes, bem ao estilo da banda.

I Don’t Care é uma pérola. Pesada, com guitarras cruas, parecendo heavy metal. Letra curta e música de três acordes. Sim. Somente três acordes. E é maravilhosa.

Sheena Is A Punk Rocker é o grande hit do álbum. E seu maior sucesso. Um punk-pop-bubblegum de primeira categoria. Uma canção extraordinária. A história da menina que largou a disco music para ser punk.

We’re A Happy Family é uma paulada nessa instituição. Todos seus integrantes vinham de famílias desajustadas. Então fizeram a canção criticando e avacalhando com tudo. Joey declama a letra e o coro no refrão é maravilhoso.

Teenage Lobotomy começa com gritos de “Lobotomy, lobotomy, lobotomy”. Outro punk-pop-bubblegum estupendo. Guitarras nervosas e bateria rápida.

Do You Wanna Dance é uma versão para a canção de Bobby Freeman. Eternizada na voz de Johnny Rivers, aqui está mais rápida e pesada. É um tributo às influências da banda.

I Wanna Be Well é mais lenta. Tem refrão grudento e a voz de deboche de Joey. Engraçada.

I Can’t Give You Anything é mais rápida e despojada. Tem uma linha de bateria sensacional. Mais uma de poucos acordes, porém estupenda. Uma das melhores do álbum.

Ramona é outra declaração de amor. Com coro de vozes, é uma pérola da banda. “Sweet, sweet, little Ramona”. Sensacional.

Surfin’ Bird é outro cover, agora da banda ‘The Trashmen’. Rápida e selvagem, a canção é mítica. Tocada em todos os shows da banda, enlouquecia a plateia. A maneira de Joey cantar é fabulosa.

Why Is It Always This Way encerra o álbum, com a velocidade que a canção merece. Uma linha de baixo simples e poderosa.

A banda durou 22 anos, se desfazendo em 1996, depois de muitos álbuns e formações. Joey e Johnny sempre estiveram em todas. Este álbum é antológico. Uma obra prima punk. Uma obra prima do rock. Do bom e velho rock’n’roll.

1 comentário em “Ramones: os três acordes que revolucionaram o rock”

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