O segundo episódio de A Casa do Dragão, ou House of the Dragon, focalizou mais na política, com muitas cenas dentro da Fortaleza Vermelha. Como isso vai impactar o terceiro capítulo da série criada por George R.R. Martin e Ryan Condal, que vai ao ar neste domingo, 4, às 22h, na HBO e HBO Max?
*A seguir, spoilers para quem não assistiu ao segundo episódio de House Of The Dragon*
– Rhaenyra (Milly Alcock) recebeu a bomba de que seu pai, o Rei Viserys I (Paddy Considine), ia casar-se com sua melhor amiga, Alicent Hightower (Emily Carey). E, claro, não gostou nada. Certamente, as relações entre as duas e entre a princesa e o pai vai ficar abalada. Mas quanto?
– A concretização do casamento de seu pai coloca na mesa aquela ameaça de que Rhaenys (Eve Best) falou: que ele pode ter novos herdeiros, e um deles pode ser um homem. Afinal, a tradição diz que o herdeiro é o primeiro filho do sexo masculino do rei. As chances são grandes de Viserys ter filhos com Alicent, e um deles ser menino. Será que Viserys vai passar a perna na filha?
– Mesmo que ele não passe, não parece tão improvável que os lordes pressionem para que isso aconteça, caso o rei tenha um filho homem. Como diz Rhaenys, os homens preferem tacar fogo no reino do que ver uma mulher no Trono de Ferro.
– O episódio terminou com Daemon Targaryen (Matt Smith) fazendo um acordo com Corlys Velaryon (Steve Toussaint), que ficou possesso quando Viserys decidiu casar-se com a filha de seu inimigo no conselho, Otto Hightower (Rhys Ifans), em vez de unir-se à sua filha Laena (Nova Foueillis-Mosé). Velaryon estava doido para parar o Engorda Caranguejo, financiado pelas Cidades Livres, em Passopedra. Periga esses dois arrumarem uma guerra, que Viserys não apoia.
– Criston Cole (Fabien Frankel), no papel de Comandante da Guarda Real, vai ficar mais perto de seu crush, a princesa Rhaenyra. Será que dá para shippar esse casal? Ele não é um lorde, então não seria um relacionamento aprovado pela corte, mas tem potencial para gerar confusão.
– O segundo episódio foi quase todo de política e politicagem, com muitas cenas internas. Será que no terceiro vamos ter mais ação – e dragões?
(Por Mariane Morisawa, especial para Estadão Conteúdo)