O candidato pedetista ao Palácio do Planalto, Ciro Gomes, seguirá na disputa. Em seu pronunciamento avisou que não desistirá e continuará lutando para mudar o Brasil. Seu discurso teve ataque ao PT e a Lula, o qual classificou como responsável pela crise que o País vivencia. Ciro também atacou o presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Para esconder a culpa da renúncia covarde aos verdadeiros ideais de mudanças, muitos se escondem na desculpa que para se governar é necessário uma aliança com as forças do atraso”, iniciou Ciro, ao ler o manifesto, em São Paulo.
“Aqueles que ousam resistir, como é meu caso, são vítimas das mais violentas campanhas de intimidação, mentiras e de operações de destruição de imagem. É o que está acontecendo agora, quando estou sendo vítima de uma gigantesca e virulenta campanha nacional e internacional para retirada da minha candidatura. Anotem, e leiam os meus lábios: nada deterá minha disposição de seguir em frente a empunhar a bandeira do novo projeto nacional de desenvolvimento e, também, a denunciar os corruptos, farsantes e demagogos que tentam ludibriar a fé popular com suas falsas promessas”.
“Hoje, a máscara dessa farsa cobre duas faces, que mesmo possuindo certos conteúdos e contorno diferentes, trazem de forma profunda à matriz histórica dos erros que há décadas atrasam o Brasil e escravizam o nosso povo”, completou, antes de citar nominalmente Bolsonaro e Lula.
Ciro busca com o manifesto reativar a campanha que perdeu importantes aliados como os cantores Tico Santa Cruz e Caetano Veloso. Essa bala de prata de Ciro talvez venha tarde e ele chegue ao final da eleição com o pelotão de trás com Simone Tebet (MDB), Soraya Thronicke (União), Felipe d’Ávila (Novo), Vera Lúcia (PSTU), Padre Kelmon (PTB), Sofia Manzano (PCB), Léo Péricles (UP) e José Maria Eymael (DC).
O primeiro turno das eleições deste ano será no domingo (2/10). Em caso de segundo turno, ele acontecerá em 30 de outubro.