Com uma disputa acirrada e um cenário ainda indefinido sobre quem deve ocupar a única vaga em disputa ao Senado Federal pelo Paraná, o governador Ratinho Junior (PSD), tem pedido votos para o candidato pelo Partido Liberal (PL) e seu aliado Paulo Martins, que também conta com o apoio do presidente da república, Jair Bolsonaro.
O alto percentual de eleitores indecisos e um histórico recente de eleições sendo definidas nós últimos dias de campanha apontam para uma disputa que permanece em aberto no legislativo.
De acordo com Ratinho Junior, que tem liderado a disputa ao Governo do Estado com ampla vantagem de acordo com todos os institutos de pesquisa, a eleição de Paulo Martins para o Senado é uma oportunidade de renovação política e de ter em Brasília um senador alinhado com a defesa dos interesses dos paranaenses.
“De forma muito respeitosa, quero pedir aqueles que ainda não definiram o seu voto para o Senado que considerem a candidatura do Paulo Martins. Ele é um grande amigo e profissional e um dos melhores deputados do país, além de fazer parte de uma nova safra da política do Paraná, que hoje tem o nosso apoio e o apoio do presidente Jair Bolsonaro”, afirma Ratinho Junior.
“Tenho a convicção de que com o Paulo como nosso Senador, conseguiremos avançar ainda mais no desenvolvimento do nosso estado, trazendo mais recursos para serem usados em obras de infraestrutura, na atração de investimentos e na geração de empregos para melhorar ainda mais a condição de vida da população paranaense”, conclui o governador.
Currículo
Paulo Eduardo Martins tem 41 anos, é formado em jornalismo e foi comentarista de política da Rede Massa, afiliada do SBT no Paraná. Nas eleições de 2014, foi eleito suplente de deputado federal com quase 64 mil votos e assumiu uma cadeira na Câmara dos Deputados a partir de março de 2016. Devido à sua boa performance como parlamentar, foi reeleito em 2018 com 118 mil votos.
Em seus dois mandatos, foi autor da emenda ao Projeto de Lei da reforma trabalhista que tornou o imposto sindical facultativo aos trabalhadores. Também defendeu o Projeto de Lei da reforma previdenciária para limitar os gastos do governo federal através da implantação do chamado teto de gastos.
Foi ainda relator da medida provisória para coibir fraudes no sistema previdenciário, aprovada em 2019, e que gerou uma economia anual de R$ 4,3 bilhões aos cofres públicos. No mesmo relatório, incluiu regras que endureceram a concessão do auxílio reclusão, reduzindo o seu acesso pela metade.
Na TV e no Congresso Nacional, Martins sempre defendeu posições conservadoras no âmbito social e liberais na economia. Ele é expressamente contra o aborto e a legalização das drogas e defende a privatização de empresas estatais.