O Governo do Estado (Guaratuba) mudou a empresa que vai construir a ponte de Guaratuba. Sai a Construtora A. Gaspar, do Rio Grande do Norte, e entra a paranaense Arteleste Construções, cujo portfólio de obras predomina trabalhos feitos no Rio Grande do Norte. De acordo com a comissão de julgamento do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), a A. Gaspar não atendeu a todos os critérios de capacidade operacional e de capacidade profissional.
Além de trabalharem no Rio Grande do Norte, ambas as empreiteiras são investigadas por corrupção. A Construtora A. Gaspar foi condenada por unanimidade pelo Tribunal de Contas da União (TCU) a pagar R$ 6,2 milhões por superfaturamento de R$ 13 milhões na obra de reconstrução da Ponte Capivari-Cachoeira, no Paraná. Essa obra começou a ser construída em 2004.
Já a Arteleste responde processo na Operação Via Ápia, ação do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal, que prendeu em flagrante o filho do dono da empresa, Tulio Gabriel de Carvalho Filho, pagando propina para Gledson Golbery de Araújo Maia, ex-diretor de Engenharia do DNIT e sobrinho do ex-deputado federal João Maia (PL). O processo segue na Justiça, a Arteleste conseguiu obter uma vitória, mas o MPF recorreu. A Arteleste está sendo investigada por obras na BR-101 e a ponte Felipe Guerra, que faz parte do portfólio que comprova a capacidade da empresa.
Seja como for o DER ainda vai avaliar os documentos da Arteleste.
A partir da assinatura do contrato, que ocorre após os prazos legais de apresentação de documentação e contestação, a vencedora tem 32 meses para entregar a obra pronta. São dois meses para a obtenção da licença ambiental, seis meses para a elaboração dos projetos e 24 meses para a execução. Os estudos ambientais foram entregues pelo DER-PR ao Instituto Água e Terra (IAT) no fim de setembro.
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