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EDITORIAL

Atual gestão do ferry boat é exemplo de eficiência

04/01/2023
ferry

Longas filas, horas desperdiçadas, muita irritação e transtornos de toda ordem. Era essa a realidade que os veranistas que faziam a travessia entre Matinhos e Guaratuba pelo ferry boat encontravam na temporada do ano passado.

A incapacidade de prestar um serviço minimamente razoável, graças a um edital mal fiscalizado pela Agepar, que não exigiu operação especializada por parte da empresa contratada, com expertise comprovada e frota de embarcações que atendesse a demanda, levou o Governo do Paraná a romper o contrato com a empresa responsável pela administração do sistema, logo depois do término da temporada.

Com o rompimento, uma contratação emergencial precisou ser feita para a operação do ferry boat paranaense. Cercada por incertezas quanto à sua competência, em fevereiro de 2022 foi contratada empresa Internacional Marítima.

Dez meses depois, não há mais razão para receios. O serviço aos motoristas que se utilizam do ferry boat é prestado de maneira eficiente. Nesse ponto, cabe frisar a inteligente decisão do Governo do Paraná em exigir que a empresa a ser contratada fosse referência do setor, assim como possuísse capacidade logística para operar a travessia.

Dessa forma, todo o sistema foi revitalizado. Os quatro atracadouros foram reformados, com obras que incluíram a substituição de quatro flutuantes por estruturas novas, e também a substituição de duas das pontes de acesso aos flutuantes, além da reforma das duas outras pontes.

A travessia passou a contar, ainda, com três conjuntos de balsa e rebocador: a balsa Rainha dos Valadares e rebocador Granfino, a balsa Equip 400 e rebocador Sol de Verão e a balsa Vitória e rebocador San Belo, todos disponibilizados pela Internacional Marítima.

A essa nova estrutura logística, somam-se os três ferry boats do Governo do Paraná que, depois de décadas, passaram por uma reforma completa que deixou as embarcações praticamente novas.

Com as seis embarcações em atividade, o sistema trabalha com a capacidade máxima da baía de Guaratuba que, vale lembrar, é uma limitadora natural para o tráfego de veículos no Litoral.

Os ferrys e balsas se revezam conforme a necessidade, garantindo uma travessia sem interrupções para os usuários e permitindo manutenções preventivas, priorizando a segurança dos usuários e tripulantes.

Com tudo isso, as formações de filas, caso ocorram, devem ser atribuídas ao grande aumento no número de carros e caminhões utilizando a travessia, indo além da capacidade da baía. No entanto, o sistema está sendo administrado de forma extremamente competente e, com isso, dificilmente veremos as lamentáveis cenas da temporada passada.

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