Amanda constantemente ajuda as pessoas quando lhe pedem algo, não importa a hora ou lugar. Ela é uma ótima amiga e está sempre disposta. Recentemente, deixou de fazer a prova do concurso que ela tanto almejava, pois uma pessoa amiga estava triste pelo término da relação amorosa e precisava de uma companhia. O problema é quando Amanda que precisa de algo, nem todos estão disponíveis. Muitas vezes, ela deixa de pedir um favor que realmente precisa, com medo de incomodar. Quando participa das reuniões da empresa, nunca discorda dos colegas por medo de desagradá-los e em casa quando acontece algum conflito, sempre opta por ficar calada. Se você se identificou com Amanda, então você pode ser uma pessoa passiva.
Ser uma pessoa passiva é ir contra a assertividade. Uma pessoa não assertiva é a primeira a se desrespeitar, deixando de expressar suas opiniões e preferências. Isso costuma acontecer devido às experiências ao longo da infância e no decorrer da vida. Por exemplo, uma criança que por vezes é punida verbal e/ou fisicamente ao se comunicar, pode se tornar uma pessoa passiva. Uma família onde um dos genitores tem um comportamento passivo, pode servir como modelo para a criança repetir esse mesmo comportamento.
Com base nisso, compreende-se que a assertividade não é algo inato, mas um comportamento que deve ser desenvolvido. Para ter relações saudáveis, é necessário respeitar as pessoas e antes de mais nada, respeitar a si mesmo; resolver problemas sem ser agressivo, mas não ser condescendente com tudo; ser cordial mas não se anular por isso. Seguir esse caminho requer determinação, pois haverá quebra de padrões e crenças construídas ao longo da vida. Além da terapia e processos de desenvolvimento, uma das melhores estratégias é estarmos rodeados de pessoas assertivas, comunicativas e admiráveis. Sob a observação do comportamento é possível aprender e evoluir muito!
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