Neste período de férias temos um grande aumento no fluxo de veículos em nossas estradas, principalmente em direção às praias do Paraná.
Os problemas já ocorriam e se agravaram graças aos desmoronamentos ocorridos nas BRs 277 e 376. Dessa forma, os motoristas vêm passando por maus bocados, encarando estradas esburacadas, longas filas, trânsito parado e muito tempo de viagem.
Para piorar esta realidade, os responsáveis pela qualidade da gestão das nossas estradas, não atuam de forma ágil e determinada para concluir os reparos necessários para a retomada da normalidade.
A situação se agrava à medida em que motoristas vão para as estradas sem acesso a informações, em tempo real, do que vão encontrar pela frente.
Os meios de comunicação disponíveis para um contato rápido com a população, como Twitter, Facebook e Instagram, não são usados com a competência necessária para informar as condições de tráfego.
O DER não tem informado, por exemplo, os tempos de espera nas filas dos ferry boats. Vale citar que a operação melhorou significativamente. Outro problema é que o órgão não informa, nas redes sociais, as informações sobre o andamento das obras sob sua responsabilidade.
A Arteris Litoral Sul, concessionária de pedágio que administra a BR-376, que liga Curitiba ao litoral de Santa Catarina, chega a demorar um dia inteiro para comunicar a situação de tráfego na estrada e a Polícia Rodoviária Federal demora horas para atualizar o Twitter que deveria orientar quem utiliza a BR 277.
Não é, portanto, aceitável que esses órgãos, em pleno século 21, onde a velocidade de disseminação e repercussão de qualquer informação é impressionante, não utilizem as redes sociais para atualizar a população em tempo real e com a devida competência.
