Dª Sarita e o Caixa Eletrônico

Muito ativa em seus 84 anos, a senhora Sarita aprendeu a resolver seus problemas com bastante autonomia, mas não era adepta das novas tecnologias, especialmente as relacionadas aos serviços financeiros.

Precisando sacar R$ 500, foi ao banco, caminhou até o caixa e fez a solicitação.

O atendente, acostumado a tratar os clientes de forma impessoal e sem demonstrar nenhuma empatia diante da idosa, respondeu mecanicamente:

– Aqui só permitimos saques mínimos de R$ 3.000. Para retirar R$ 500 a senhora precisa ir em um caixa automático lá na entrada da agência.

Imaginando a dificuldade que teria para pegar o dinheiro, Dª Sarita disse ao funcionário:

– Me desculpe, mas não sei usar o caixa automático.

– Não se preocupe – ele disse – volte amanhã mais cedo e outro funcionário vai lhe mostrar como fazer.

– Ah, entendi. Nesse caso eu prefiro sacar R$ 10.000 para não precisar voltar, mas quero cinco notas de R$ 100 e o restante em notas de R$ 10, 20 e 50, por favor – ela respondeu.

Assustado com o pedido e desconcertado, o burocrata pediu que ela esperasse e foi à tesouraria do banco para pegar a quantia, pisando firme no chão para registrar a insatisfação por estar sendo obrigado a atendê-la.

Voltando ao posto de trabalho de cara fechada e com o enorme volume de cédulas, emitiu o recibo, pediu que a cliente o assinasse, contou as notas uma por uma e lhe entregou o dinheiro.

Sem nenhuma pressa e disposta a dar uma lição ao péssimo funcionário, Dª Sarita guardou tudo na bolsa e em seguida, usando a prerrogativa que a idade lhe conferia, separou os R$ 500 que queria e lhe devolveu todo o restante, dizendo:

– Agora quero depositar R$ 9.500 na minha conta.

Uma Pérola da Sabedoria Judaica

“Quando os filhos são pequenos, seus pais falam de sua inteligência; quando os pais são velhos, seus filhos falam de sua ignorância”

Frases dos melhores humoristas judeus

“Quando pego um livro novo, leio primeiro a última página. Assim, se eu morrer antes de terminar, já sei o final da história”

Billy Crystal (William Edward Crystal – Nova York, 14/3/1948)

As terríveis pragas judaicas

“Que os teus ossos sejam quebrados tantas vezes quanto os Dez Mandamentos”

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André Lopes