Importante player no ambiente de negócios há mais de 50 anos, formado por diferentes grupos empresariais, públicos e privados, o World Trade Center (WTC) está em expansão pelo Brasil. Empresária da área de construção e infraestrutura sustentável, doutora em engenharia pela Universidade de Birmingham (Inglaterra), Daniella Abreu preside no país os WTCs Curitiba (PR), Joinville (SC), Porto Alegre (RS), Brasília (DF) e Sinop (MT), ultrapassando as divisas da Região Sul, e está lançando neste ano projetos imobiliários que somam cerca de R$ 1 bilhão para os próximos cinco anos.
O WTC conseguiu a aprovação de três novas licenças em Brasília (DF), Sinop (MT) e Balneário Camboriú (SC), garantindo a expansão das atividades para estas cidades. “No real estate, estamos lançando o projeto de Sinop, e desenvolvendo o de Joinville e Brasília. São oportunidades únicas para a nossa rede de investidores e clientes. Além disso, no Business Club, daremos continuidade ao nosso já renomado programa de competitividade e impacto, com três novos produtos: o Fórum do Investidor, o Fórum de Real Estate e o WTC Woman”, afirma a presidente.
O WTC Woman é o primeiro grupo de empresárias no mundo dentro da franquia. Se somam à Daniella Abreu as empresárias Virgínia Peluffo, presidente do WTC Woman, acionista do Ponta dos Ganchos Exclusive Resort e sócia da agência Menton Travel Boutique; e Mariana Ramos, vice-presidente do novo clube de mulheres. “Decidimos formar um grupo de mulheres porque poucas participavam do WTC. A gente entende que é uma nova porta para trazer essas empresárias para perto e mostrar oportunidades para tornar os negócios delas mais competitivos. Vimos que ainda não existia grupos de mulheres no WTC. O nosso é inédito no mundo e está devidamente autorizado pelo WTCA de Nova York. Se der certo aqui, a gente vai exportar o modelo”, afirma Daniella Abreu.
R$ 1 bilhão em cinco anos
As franquias do WTC têm projetos que somam R$ 1 bilhão no braço de real estate em cinco anos. As cidades contempladas serão Joinville, Curitiba, Porto Alegre, Brasília e Sinop, destaca Daniella. Os projetos são de edifícios que reúnem unidades residenciais, corporativas e de hotelaria. O WTC tem investimento do empresário Vanderlei Palhano, fundador do Ascensus Group, de Joinville, que comprou a franquia para a Região Sul.
Em Joinville, o WTC tem escritório no Ágora Tech Park, já adquiriu terreno e este ano vai elaborar projeto para um edifício comercial e um hotel. O plano é um empreendimento com 30 mil metros quadrados, com investimento da ordem de R$ 150 milhões.
Os projetos de Curitiba, com 40 mil metros quadrados, e de Porto Alegre, com 50 mil metros, devem ser lançados ainda neste ano. Em Brasília, a construção deve iniciar em 2024. A primeira obra será em Sinop e começará este ano. Com arquitetura diferenciada, os projetos do WTC se tornam pontos para fazer negócios internacionais. Apenas a cidade de São Paulo tem um edifício do World Trade Center.
Em 2022, os WTCs Curitiba, Joinville e Porto Alegre realizaram 52 eventos com a participação de mais de duas mil pessoas. “Trabalhamos no desenvolvimento de cinco projetos de real estate, efetivamos a compra de uma e a reserva de duas novas licenças de WTC. Investimos mais de R$ 1,8 milhão e nos fortalecemos para focar na geração de renda ao longo deste ano, com parcerias estratégicas, expansão de território e fortalecimento de marca e rede de negócios”, destaca Daniella, que já foi secretária de Assuntos Internacionais do governo de Santa Catarina.
Internacionalização de negócios
Entidade internacional que engloba os WTCs de 90 países, o World Trade Centers Association (WTCA) reúne mais de 320 escritórios associados pelo mundo para promover ações e projetos para o desenvolvimento de novos negócios. O WTCA elegeu recentemente Daniella Abreu para o cargo de presidente do MAC (Member Advisory Council) de Trade and Services das Américas.
Em 2022, os WTCs Curitiba, Joinville e Porto Alegre participaram ativamente das atividades do WTCA nos Comitês de Internacional Trade, Real Estate e Business Club e pela participação em eventos do WTCA em Portugal, México e Estados Unidos.
O panorama internacional é sempre um desafio e uma oportunidade, diz Daniella. “As empresas brasileiras, por terem um mercado interno tão grande, internacionalizam muito pouco. Temos exemplos fantásticos para nos motivar, como a WEG, mas ainda estamos muito tímidos na conquista de novos mercados. O momento de crise pode ser uma alavanca para inovar e buscar novos clientes. Fatores externos, como guerra e crise na Europa, também favorecem a expansão das empresas brasileiras em novos mercados. Mas para isso, também é necessário preparação e competitividade”, avalia Daniella.
Marca forte com novos produtos
Ao longo de 2022, as atividades do WTC Sul também tiveram como foco o posicionamento de marca, desenvolvimento de rede de contatos, produção de conteúdo e desenvolvimento de novos produtos. “No primeiro semestre, trabalhamos no fortalecimento do relacionamento com o WTCA, no crescimento do programa de competitividade, na abertura da sede em Joinville e no posicionamento estratégico da marca como referência em assuntos internacionais no Sul do Brasil”, explica Daniella.
No segundo semestre, foi realizada a primeira edição do Seminário Internacional em parceria com a Federação das Indústrias do Estado do Paraná (Fiep) – que reuniu mais de 300 pessoas, incluindo autoridades como vice-governador do Paraná, presidente da Fiep e presidente da APEX Brasil – e nas alianças estratégicas necessárias para o lançamento do Business Club de Porto Alegre, inaugurado em outubro com a presença do cônsul geral dos Estados Unidos para Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
Além disso, o WTC constituiu um conselho estratégico presidido pelo empresário Marcel Malczewski, fundador da empresa de automação Bematech e gestor do fundo TM3, maior do país fora da Faria Lima (SP). O conselho auxilia a definir diretrizes e metas, a promover a marca WTC, aconselha os resultados e fomenta o networking, identificando e conectando oportunidades. Os membros deste conselho consultivo não têm nenhuma responsabilidade administrativa e financeira com o WTC.
Sobre o WTC
Importante player no ambiente de negócios há mais de 50 anos, o World Trade Center é formado por diferentes grupos empresariais, públicos e privados. Tem como objetivo aumentar a competitividade das empresas, gerar negócios, fomentar o comércio internacional, disseminar melhores práticas globais, além de trazer inovação e investimentos para as cidades e países em que está presente. Seus associados contam com a rede do WTCA.
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