A mostra itinerante “A Cinemateca é Brasileira” chega à Cinemateca de Curitiba com exibições gratuitas de clássicos do cinema nacional. A programação tem início nesta sexta-feira (11) e vão até 27 de agosto. Ao todo são 17 filmes que passam por diferentes movimentos e grandes diretores das produções nacionais ao longo de seus 125 anos. Os ingressos serão distribuídos 1h antes de cada sessão.
Além da programação nas telas, a Cinemateca terá em exposição cartazes sobre os filmes por vários ilustradores e quadrinistas de Curitiba que ficará disponível até o fim da mostra.
Confira a programação
- 11 de agosto (sexta-feira)
17h – “São Paulo: Sinfonia da Metrópole” (1929, dir. Rodolfo Lustig e Adalberto Kemeny)
Sinopse: A cidade de São Paulo no final da década de 20. Urbanismo, moda, esportes, monumentos públicos, industrialização, fatos históricos, expansão do café, educação, o burburinho do cotidiano.
19h – Abertura e Exibição do Filme “Limite” (1931, dir. Mário Peixoto), com comentários do Cineclube do Atalante
Sinopse: Duas mulheres e um homem estão à deriva num pequeno barco. Por meio de flashbacks, a história de cada um deles é contada. Enquanto suas narrativas pessoais ganham corpo, a situação dentro do barco se esfacela. Perdido por muitos anos, tornou-se um mito, até ser recuperado nos anos 1970 e restaurado posteriormente.
- 12 de agosto (sábado)
17h – “Carnaval Atlântida” (1952, dir. José Carlos Burle)
Sinopse: Xenofontes, um sisudo professor de mitologia grega, é contratado pelo produtor Cecílio B. de Milho como consultor da adaptação do clássico Helena de Troia para o cinema. Ao mesmo tempo, dois empregados do estúdio, que trabalham como faxineiros, sonham em transformar o épico grego numa comédia carnavalesca.
19h – “O Cangaceiro” (1953, dir. Lima Barreto)
Sinopse: O bando de cangaceiros do capitão Gaudino semeia o terror pela caatinga nordestina. Num de seus ataques ele rapta a professora Olívia, mas ele e seu braço direito, o valente Teodoro, ficam atraídos pela bonita cativa e a discórdia se instaura no bando.
- 13 de agosto (domingo)
17h – “Jeca Tatu” (1959, dir. Milton Amaral)
Sinopse: Jeca Tatu, um homem simples e preguiçoso, encontra um aliado inesperado quando suas terras são ameaçadas pelo seu vizinho, o ambicioso agricultor Giovanni.
19h – “Cinco Vezes Favela” (1962, dir. Marcos Farias, Carlos Diegues, Miguel Borges, Joaquim Pedro de Andrade, Leon Hirszman)
Sinopse: Cinco histórias sobre as possibilidades do desenvolvimento da consciência política na favela do Brasil dos anos 60.
- 18 de agosto (sexta-feira)
17h – “O Pagador de Promessas” (1962, dir. Anselmo Duarte)
Sinopse: Quando seu burro é atingido por um raio, Zé do Burro faz uma promessa a Santa Bárbara que o leva a uma jornada que irá mudar sua vida completamente.
19h – “Deus e o Diabo na Terra do Sol” (1964, dir. Glauber Rocha)
Sinopse: O vaqueiro Manuel mata seu chefe em uma disputa por partilha de gado. Enquanto fogem dos jagunços, ele e sua esposa, Rosa, encontram o beato Sebastião, que prega um catolicismo místico, Corisco, o diabo loiro, e Antônio das Mortes, um matador de aluguel a serviço da Igreja Católica e dos latifundiários da região.
- 19 de agosto (sábado)
17h – “À Meia Noite Levarei Sua Alma” (1964. dir. José Mojica Marins)
Sinopse: O cruel e sádico coveiro Zé do Caixão é obcecado por gerar o filho perfeito, que possa lhe dar a continuidade de seu sangue. Sua esposa não pode engravidar e ele acredita que a namorada de seu amigo seja a mulher que procura.
19h – “O Bandido da Luz Vermelha” (1968, dir. Rogério Sganzerla)
Sinopse: Um marginal paulista coloca a população em polvorosa e desafia a polícia ao cometer crimes requintados, ao mesmo tempo em que se apaixona pela provocante Janete Jane, famosa em toda a Boca do Lixo.
- 20 de agosto (domingo)
17h – “Macunaíma” (1969. dir. Joaquim Pedro de Andrade)
Sinopse: Macunaíma, o “herói sem nenhum caráter”, vive diversas aventuras acompanhado de seus irmãos, se apaixonando e enfrentando vilões em seu caminho zombeteiro.
19h – “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1976, Bruno Barreto)
Sinopse: Inconsolada pela morte repentina de seu divertido marido Vadinho e entediada com a estabilidade que seu novo esposo Teodoro oferece, Dona Flor chama tanto por Vadinho que ele aparece nu em sua cama. Agora, ela tem que decidir com qual marido quer ficar.
- 25 de agosto (sexta-feira)
18h45 – “Ilha das Flores” (1989, dir. Jorge Furtado)
Sinopse: Um tomate é plantado, colhido, transportado e colocado à venda num supermercado, mas apodrece e acaba no lixo. Acaba? Não. Ilha das Flores segue-o até seu verdadeiro final, entre animais, lixo, mulheres e crianças. E então fica clara a diferença que existe entre tomates, porcos e seres humanos.
19h – “Cabra Marcado Para Morrer” (1984, dir. Eduardo Coutinho)
Sinopse: As filmagens sobre a vida do líder da Liga Camponesa de Sapé (PB), João Pedro Teixeira, assassinado em 1962, são interrompidas pelo golpe militar em 1964. Dezessete anos depois, o diretor Eduardo Coutinho retoma o projeto, e as personagens do filme interrompido se tornam protagonistas.
- 26 de agosto (sábado)
17h – “Central do Brasil” (dir. Walter Salles)
Sinopse: Dora escreve cartas para os analfabetos na estação de trens Central do Brasil, no Rio de Janeiro, por uma pequena quantia. A inesperada morte de uma de suas clientes sela o encontro de Dora e o menino Josué, que terão seus destinos entrelaçados numa viagem por um Brasil despojado e duro.
19h – “Cidade de Deus” (2002, dir. Fernando Meirelles)
Sinopse: O crescimento do conjunto habitacional de Cidade de Deus entre o fim dos anos 60 e o começo dos anos 80, pelo olhar de dois jovens da comunidade: Buscapé, que sonha em ser fotógrafo, e Dadinho, que se torna um dos maiores traficantes do Rio de Janeiro. Quando estoura a guerra na comunidade, Buscapé registra a violência com sua primeira câmera profissional.
- 27 de agosto (domingo)
17h – “Bacurau” (2019, Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles)
Sinopse: Num futuro próximo, o povoado de Bacurau some misteriosamente do mapa. Depois de uma série de assassinatos inexplicáveis, os moradores da cidade tentam reagir. Mas como se defender de um inimigo desconhecido e implacável?
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(Foto: Ricardo Marajó/SMCS)