No livro George Harrison: The Reluctant Beatle, o autor Philip Norman detalha várias histórias da vida de George Harrison, o “beatle quieto”. A biografia relembra, inclusive, como George falava sobre a noite em que esfaqueado 40 vezes – e quase perdeu a sua vida.
Em 30 de dezembro de 1999, George, que morava com sua esposa Olivia, acordou à noite com os barulhos de vidro se quebrando. Ao investigar, ele encontrou um invasor, Michael Abram, segurando uma faca.
Com o confronto, Abram desferiu cerca de 40 facadas no ex-Beatle, chegando a atingir o pulmão de George. “Estou sendo assassinado em minha própria casa”, pensou o músico. O ataque só parou depois que Olivia atingiu o invasor com uma lâmpada na cabeça.
Segundo o livro de Norman, George recontava o incidente para seu filho, Dhani, com seu famoso senso de humor sarcástico. “Ele não era um ladrão e certamente não estava fazendo um teste para o Traveling Wilburys”, dizia o ex-Beatle, em referência ao seu supergrupo com Bob Dylan, Roy Orbison, Jeff Lynner e Tom Petty.
Na época, Abram não foi preso, pois alegou insanidade. Ele chegou a ser enviado para um hospital psiquiátrico após o ataque, mas saiu em menos de três anos. O agressor também pediu desculpas à família de George Harrison, anos depois do ocorrido.
Há teorias de que George, que morreu em 2001 por consequências de um câncer na garganta, teve seu quadro piorado devido às facadas. Não há confirmação dessa teoria.
George Harrison: The Reluctant Beatle foi lançado no exterior no último dia 24. Não há previsão para o lançamento da obra no Brasil.
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(Foto: Reprodução)
(Estadão Conteúdo)