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NEGÓCIOS

Ticket médio das locações residenciais em Curitiba aumenta 8,2% em setembro

31/10/2023

O aumento de 8,2% no valor do ticket médio dos aluguéis residenciais em Curitiba é um dos destaques da pesquisa mais recente do Instituto Paranaense de Pesquisa e Desenvolvimento do Mercado Imobiliário e Condominial (Inpespar), integrante do Sistema Secovi-PR. O valor maior compreende os novos alugueis realizados em setembro, na comparação direta com agosto.

 

De acordo com o levantamento da entidade, o ticket médio desse tipo de imóvel estava em R$ 1.625,00 em agosto, subiu para R$ 1.758,00 durante o mês de setembro. Ao se comparar o terceiro trimestre do ano de 2023, com o mesmo período de 2022, a diferença é de 17,1%. “Esse comportamento de mercado, regido pela lei da oferta e procura, impulsiona os investidores, que seguem adquirindo imóveis para locar”, explica o presidente do Inpespar e vice-presidente de Economia e Estatística do Secovi-PR, Luciano Tomazini.

 

“Os dados mostram um mercado estabilizado em um alto patamar”, explica. Segundo ele, o índice de Locação Sobre Oferta (LSO) residencial nos últimos 12 meses (outubro de 2022 a setembro de 2023) foi de 23,66%, enquanto no período anterior (outubro de 2021 a setembro de 2022) estava em 25,56%, demonstrando uma variação de 1,9 pontos percentuais.

 

Velocidade nos negócios

A vice-presidente de Locação do Secovi-PR, Marilia Gonzaga, salienta que a velocidade das locações também chama a atenção nas últimas pesquisas. “Em setembro, os apartamentos com um dormitório têm ficado disponíveis em média 47 dias, o que em setembro 2022 eram 69”, pontua. “E o mesmo comportamento é visto nos apartamentos de dois dormitórios que hoje ficam disponíveis cerca de 37 dias, enquanto que em setembro de 2022 levavam 41 dias para serem alugados”, frisa.

 

Em setembro, o Centro permanece no topo da lista dos bairros com o maior volume de locações residenciais, com aproximadamente 14,4% dos imóveis. Seguido por Água Verde (6,6%), Portão (3,7%), Novo Mundo (3,4%), Capão Raso (3,3%), CIC (3,3%) e Bigorrilho (3,0%).

 

O levantamento ainda aponta uma baixa inadimplência da ordem de 1,1%, o que, segundo Tomazini, reflete o bom trabalho das imobiliárias no processo de cadastramento de inquilinos, contato ativo com os clientes e, ainda, na conciliação entre locatários e locadores.

 

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