Em meio à celebração das festas de final de ano, há uma oportunidade única para integrar a solidariedade às promessas de mudança e renovação. A Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea (14 a 21 de dezembro), marcada por sua importância vital, nos convida a desvendar mitos e abraçar verdades sobre esse gesto altruísta que pode salvar vidas. “O propósito da campanha de mobilização é sensibilizar a comunidade para a realidade de que muitos pacientes com doenças hematológicas não contam com um doador totalmente compatível na família. Isso destaca a necessidade de ampliar a busca por doadores para além do círculo familiar, adentrando a esfera de transplantes não aparentados”, explica Dr. Eduardo Cilião Munhoz, hematologista do IOP – Instituto de Oncologia do Paraná.
Muitas vezes, mitos cercam o universo da doação de medula óssea, criando barreiras que podem ser desfeitas com informação e conscientização, por isso mesmo, o Dr. Eduardo Cilião Munhoz – hematologista do IOP (CRM 17871 / RQE 13130 / 23855 / 25644), esclarece alguns pontos, incluindo que ser um doador de medula óssea não implica em grandes sacrifícios. Muitos doadores acreditam erroneamente que o procedimento é doloroso, quando, na realidade, é realizado sob anestesia e sem desconforto significativo. “Os equívocos comuns em torno da doação de medula óssea frequentemente se baseiam na percepção equivocada de que é um procedimento cirúrgico invasivo e doloroso. No entanto, é crucial esclarecer que, atualmente, a coleta direta da medula óssea é raramente necessária. A abordagem moderna adotada, conhecida como aférese, estimula o doador com uma injeção de fator de crescimento, permitindo que as células-tronco migrem para o sangue. A coleta ocorre nas veias periféricas, tornando o procedimento muito menos intrusivo. Mesmo em situações em que a coleta do quadril é necessária, ela é realizada em um ambiente cirúrgico, sob anestesia, garantindo um processo sem dor. Essas inovações tornaram a experiência de doação de medula óssea mais suave e acessível”, complementa o especialista.
Ainda de acordo com o Dr. Eduardo, vem surgindo uma abordagem inovadora no campo dos transplantes, que é o haploidentico. Uma modalidade que não exige uma compatibilidade total de 100%, possibilitando uma compatibilidade de 50%. Essa modalidade permite a realização de transplantes dentro da própria família, mesmo quando não há compatibilidade completa. Assim, familiares, como pais, mães ou irmãos com 50% de compatibilidade, podem se tornar doadores viáveis, ampliando significativamente as oportunidades de realização do procedimento. Essa alternativa representa um avanço significativo ao aumentar as possibilidades de transplante em casos nos quais não é encontrado um doador totalmente compatível. “Mesmo assim, com novidades em procedimentos, eu incentivo bastante o cadastro dos doadores, uma vez que em algumas doenças hematológicas, a chance de cura é o transplante, por isso insisto, não é um procedimento doloroso e pode salvar muitas vidas”.
Nessa reta final do ano, o IOP
Instituto de Oncologia do Paraná – gostaria de sugerir que cada pessoa pudesse avaliar e adicionar o compromisso de se cadastrar no REDOME – Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea. Isso sim, pode ser uma decisão transformadora e que ajudará muitas pessoas. Afinal, tornar-se um doador é um ato que pode figurar entre as ações mais significativas e nobres que podemos realizar. O REDOME é uma ferramenta crucial para conectar doadores compatíveis com pacientes que aguardam por um transplante de medula óssea. A inclusão nesse registro amplia as chances de encontrar um match perfeito, aumentando as possibilidades de salvar vidas. Segundo Dr. Eduardo, “vale reforçar que o transplante de medula óssea é uma ferramenta muito importante e que pode curar várias doenças em que a quimioterapia falhou no controle da doença. Fazer um transplante não aparentado, muitas vezes pode ser a única chance de cura de um paciente com linfoma ou leucemia”.
Neste período festivo, ao brindarmos ao futuro, convidamos a comunidade a refletir sobre o poder de um simples gesto: ser um doador de medula óssea. Ao desmitificar crenças infundadas e abraçar a verdade sobre a doação, estamos construindo uma rede de esperança e solidariedade que transcende as fronteiras do ano que se encerra.
Ao comprometer-se com o ato de ser um doador de medula óssea, não apenas contribuímos para a construção de um mundo mais compassivo, mas também proporcionamos a oportunidade de um recomeço para aqueles que lutam contra doenças hematológicas. Embarque nessa jornada de empatia e faça da doação de medula óssea a estrela que ilumina seu compromisso com a vida e a esperança em 2024. “Para ser um doador de medula, o doador tem que ter entre 18 e 35 anos de idade, estar em bom estado geral de saúde, não ter doença infecciosa transmitida pelo sangue, não apresentar câncer, nem doença hematológica e nem doença do sistema imunológico, e não ter complicações de saúde que possam impedir a doação, como uma doença cardíaca ou respiratória. Para fazer o cadastro, ele vai ser encaminhado para um banco de sangue, vai ser colhida uma amostra de sangue em EDTA, que é um tubinho roxo, e ali vai ser feita a compatibilidade, ficam registrados os dados desse doador no banco de cadastro. E, quando aparecer um paciente que seja compatível com ele, que precise dessa doação, é entrado em contato com o doador”, finaliza o hematologista.
Que a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea inspire cada um de nós a iniciar o novo ano com o propósito de fazer a diferença e ser a esperança que outros necessitam. O IOP celebra o poder transformador da doação de medula óssea e deseja a todos um final de ano repleto de solidariedade, saúde e esperança renovada.
Sobre o IOP – Instituto de Oncologia do Paraná
Com quatro sedes estrategicamente localizadas em Curitiba (PR), o IOP (Instituto de Oncologia do Paraná) comemora seus 28 anos de fundação. Hoje a empresa faz parte de uma holding, o Grupo Med4U. Além do IOP, estão no guarda-chuva o Mantis Diagnósticos Avançados, o Valencis Centro de Paliativismo, o Centro de Pesquisas Clínicas IOP e o Oncoville, centro de radioterapia.
Destaques para a parceria com o Hospital Marcelino Champagnat, desde dezembro de 2021, assim como a parceria com o Hospital Albert Einstein, em São Paulo. Vale ressaltar que o IOP é a única clínica do sul do Brasil a fazer parte da Rede Einstein de Oncologia e Hematologia, para discussão de casos, troca de conhecimentos e encaminhamento de casos raros e mais complexos quando necessário.
Com 87 médicos no corpo clínico e 184 colaboradores, o IOP oferece os mais avançados tratamentos no câncer, conjugando Medicina de qualidade, tecnologia e humanização. Conta ainda com uma equipe multidisciplinar, incluindo Nutrição, Psicologia, Enfermagem e Farmácia para o enfrentamento positivo da doença. Os tratamentos de ponta ainda são beneficiados com diferenciais como cromoterapia, aromaterapia e musicoterapia. Para agendar sua consulta, acesse nosso site https://iop.com.br/
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