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SAÚDE

Boletim registra 17 mil novos casos de dengue em uma semana no Paraná

12/03/2024
dengue

O Paraná atingiu nesta terça-feira (12) o maior número de novos casos de dengue em uma semana deste período epidemiológico, iniciado em 30 de julho de 2023. São 17.044 casos a mais do que o registrado no boletim da semana passada, totalizando agora 90.972 casos confirmados da doença. O informe semanal publicado pela Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) traz também 12 novos óbitos, ocorridos entre os dias 7 de janeiro e 27 de fevereiro.

 

Este é o 27º Informe Epidemiológico publicado pela Vigilância Ambiental da Sesa. O boletim registrou, também, 222.590 notificações, 55.247 casos em investigação e 70.251 descartados. Dos 399 municípios paranaenses, 333 apresentaram casos autóctones, quando a doença é contraída localmente, e 397 tiveram notificações.

 

As Regionais de Saúde com mais casos confirmados são a de Apucarana (17.780 casos), Cascavel (11.079), Francisco Beltrão (8.782), Londrina (7.951) e Maringá (7.739). Já os municípios que apresentam mais casos confirmados são Apucarana (11.793), Londrina (6.289), Cascavel (4.448), Maringá (4.184), Paranavaí (3.331), , Ivaiporã (2.342), Quedas do Iguaçu (2.256), Dois Vizinhos (2.249), Jandaia do Sul (1.727) e Antonina (1.725).

 

As 12 mortes que constam neste informe são de pessoas entre dois e 92 anos, cinco delas sem comorbidades. Três óbitos ocorreram na Regional de Cascavel, nos municípios de Boa Vista da Aparecida, Lindoeste e Nova Aurora; dois óbitos foram na Regional de Paranavaí, ambos no município de Planaltina do Paraná; dois óbitos aconteceram na Regional de Londrina, em Rolândia e Londrina; e dois óbitos foram na Regional de Toledo, nos municípios de Terra Roxa e Toledo. Maringá, Siqueira Campos e Santa Terezinha de Itaipu registraram um óbito cada.

 

Prevenção

Prevenir é a melhor forma de evitar a dengue, além da zika e chikungunya, que também são transmitidas pelo mesmo mosquito. A maior parte dos focos do mosquito está nos domicílios, por isso algumas ações da população são tão importantes no enfrentamento à doença:

 

– Não deixar água parada, eliminando os locais onde o mosquito nasce e se desenvolve, evitando desta forma a procriação.

 

– Não acumular água em pratos de vasos de plantas. Colocar areia fina até a borda do pratinho.

 

– Não juntar vasilhas e utensílios que possam acumular água (tampinha de garrafa, casca de ovo, latinha, embalagem plástica e de vidro, copo descartável) e guardar garrafas vazias de cabeça para baixo.

 

– Entregar pneus velhos ao serviço de limpeza urbana. Caso precise mantê-los, guarde em local coberto.

 

– Deixar a tampa do vaso sanitário sempre fechada.

 

– Limpar frequentemente as calhas e a laje das casas.

 

– Manter a água da piscina sempre tratada com cloro e limpar uma vez por semana.

 

– Preservar o quintal limpo, recolhendo o lixo e detritos em volta das casas.

 

– Não jogar lixo em terrenos baldios, construções e praças.

 

– Permitir sempre o acesso do agente de combate a endemias em sua residência ou estabelecimento comercial.

 

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