Sempre tivemos um relacionamento bom com a cena underground do Rio de Janeiro, mais até do que com os parceiros de São Paulo. Quando começamos o movimento cultural da “Contrabanda” por aqui, em 1981, algo semelhante estava acontecendo no Rio. Não, não era a Blitz, grupo que até achávamos engraçadinho, mas era o surgimento do “Coquetel Molotov”, primeira banda punk carioca.
Em 1983, tocamos no bar “Let It Be”, em Copacabana e no já famoso “Circo Voador”, em plena Lapa decadente. Arranjamos um albergue pra dormir por lá mesmo e saíamos à noite pra frequentar os bares da região, em meio às filas de prostitutas e travestis com os respectivos instrumentos sexuais de fora.
Também fomos ao “Cochrane”, bar do famoso bandido inglês Ronald Biggs, onde conhecemos um grupo de punks negras muito legais, que nos escreveram cartinhas apaixonadas por meses. Soube pelo Olmar, baixista do “Coquetel Molotov”, que duas delas hoje moram na Índia.
Por falar em Olmar, hoje ele mora em Curitiba e está aderindo ao nosso grupo “Orquestra Sem Fim”. Coincidências curitibocas-cariocas.
Aproveitei a sua presença pra perguntar: “o “Coquetel Molotov” é mesmo a primeira banda punk do Rio? Como foi sua entrada na banda?”
Resposta punk: “sim o coquetel foi a primeira banda de skate punk do rio e uma das primeiras do mundo, a cena já existia desde 79 na pista de skate de campo grande.”
A banda nasceu em meados de 1981 (embrionariamente), dessa união de um grupo de skatistas do subúrbio. Algumas apresentações iniciais foram numa gafieira chamada “Dancing Méier”. É possível ver algumas cenas deste local em um vídeo chamado “Punk Molotov”, que na época ganhou alguns prêmios e que foi preservado pelo Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro. Se fossemos comparar, mantendo, é claro, as devidas proporções, o “Coquetel Molotov” é tão cult no Rio/SP como o “Dead Kennedys” é para a Califórnia. Existe uma geração que não esquece e outra mais nova que nunca ouviu falar, e uma porção de gente que os respeita por terem sidos os primeiros no Rio. A formação inicial tinha TATU (vocais), CESAR NINE (guitarra), OLMAR (baixo) e LÚCIO FLAVIO (bateria).
Logo após o fim do “Coquetel Molotov” aconteceria outro movimento significativo na mesma Lapa em que tocamos alguns anos antes. O Olmar também estava nessa onda chamada “Black Future”. Perguntei-lhe então: “Conte um pouco de sua história com o Black Future.” Dessa vez, Olmar foi mais lacônico: “eu já era amigo do márcio bandeira e do tantão, eles sempre iam aos shows do coquetel molotov; em 85 quando o Chico saiu da banda eles me chamaram para tocar baixo.”
“Black Future” é uma banda brasileira de rock experimental, formada por Márcio “Satanésio” Bandeira (vocalista e letrista), Tantão (teclado e bateria eletrônica), Edinho (guitarra) e Olmar (baixo). Integrante de uma geração marcada pelo desenvolvimento do cenário underground brasileiro, o Black Future destacava-se especialmente por ser um dos poucos representantes cariocas do movimento, que teve seus principais expoentes localizados em São Paulo, Brasília e no sul do país. Aquilo que vai ser conhecido como Rock Brasil estava dando seus primeiros passos. Nas pistas, o som que tocava era Pretenders, B’52, Madonna, Devo, Duran Duran, Oingo Boingo, Police, Cindy Lauper, entre outros. Era o segundo semestre de 1984. Havia muito pouco espaço para manifestação alternativa e não convencional, marcas que fundamentam a trajetória do grupo. Coincidentemente, aqui a Contrabanda estava se transformando no Beijo AA Força.
O Black teve como localidade de criação/inspiração a Lapa, onde Satanésio morava. Era nesta parada habitada por personalidades como Madame Satã, que eles buscavam a matéria-prima para as composições. No diálogo com tal realidade construíram a música que vai dar nome ao seu único disco e que acabou sendo uma espécie de anti-hit: “Eu Sou o Rio”. Um samba, misturado com rock (ou um rock misturado com samba?). Surgido no ambiente mítico da Lapa, cujo entorno transgressor marcou a estética poético-musical do Black Future, em que as quatro “tristes figuras” mapearam as contradições de seu tempo. “No fundo, o nosso trabalho é uma trilha sonora para o Rio”, diz Satanésio, para O Globo, em julho de 1988.
Inicialmente, a banda era um trio: Lui, aquele que inspirou o segundo LP dos Paralamas do Sucesso, “O Passo do Lui”; Satanésio e Tantão. O trio fez apenas dois shows. O último foi antológico. A crítica musical não conseguiu esquecê-lo. Foi numa casa roqueira em Copacabana, o Let It Be, mesmo lugar em que fizemos outro show antológico com a “Contrabanda” alguns anos antes. Além dos três componentes, participaram do show Negrete (Renato Rocha), baixista da Legião Urbana, e o David Buck, trompetista do B’52. Era janeiro de 1985, época do Rock In Rio. Foi também o último show do Lui.
No Rio, assíduo do Circo Voador, o Black ainda tocou no Canecão, Parque Laje, Noites Cariocas, Titanic, Teatro Ipanema, em praças e bares. Em SP, Madame Satã, Sesc, Ácido Plástico, Espaço Mambembe, Centro Cultural São Paulo. O núcleo – Tantão & Satanésio – manteve-se sempre ao longo desta caminhada, mas várias pessoas participaram dos shows, ensaios e do grupo: Tetê, Chico, Batatinha, Ronaldo Pereira (Finis Africae), Formigão (Planet Hemp), César Nine (Coquetel Molotov e Finis Africae), Olmar, Edinho (Kongo), entre outros. Os dois últimos marcaram definitivamente a formação que deu origem as composições do disco “Eu Sou o Rio”, que, segundo a crítica especializada, foi considerado o 4º melhor disco do ano de 1988, batendo trabalhos como Bora-Bora, dos Paralamas, Ideologia, do Cazuza, Carnaval, do Barão Vermelho e a 8º melhor música (Eu Sou o Rio). Produzido por Thomas Pappon (ex – Voluntários da Pátria e Fellini), o LP ainda teve as participações especiais de Edgar Scandurra (Ira), Paulo Miklos (Titãs), Edu K (De Falla) e Alex Antunes (Akira S e as Garotas que erraram). A composição de guitarra-baixo-bateria se destacava, sustentando as batidas criadas por Tantão num cassiotone.
Este disco é considerado cult até hoje e inspirou vários críticos, como Tom Leão, Fábio Bridge, Bernardo Oliveira, Marcus Martins, Thiago Filardi, Ruy Gardnier, entre outros, a tecerem altas teorias. Fiz um pout-pourri dos melhores trechos:
Sem ser rap, Satanésio falava-declamando suas poesias. Assim, negava o poder do cantor e a centralização que esta figura tinha e ainda mantém na musicalidade brasileira, com raras exceções. A voz soa como um instrumento, ficando, propositadamente, por baixo da bateria e do contrabaixo. Instrumentos que, na estética “pop-emepebista”, ficariam num nível inferior ao da voz. Instauraram assim uma nova maneira de ouvir-sentir-entender a música. Desterritorialização, por assim dizer. Usaram a bateria eletrônica e tapes pré-gravados, causando profundo estranhamento, pois foi no período em que o modelo que reinava absoluto era guitarra, baixo e bateria acústica. E misturaram sons, como samba e rock, numa época que tal gesto era explorado por muito poucos.
Não existe na história da música pop/rock brasileira um disco sequer parecido com o primeiro e único lançado pela banda carioca Black Future, “Eu Sou o Rio” (BMG/Plug, 1988). Bem como, até hoje, não apareceu banda similar. O som e o conceito Black Future desafiam exemplos. Era uma banda/projeto, que não fazia exatamente música, mas sim acompanhamentos de fundo para letras não cantadas, e sim declamadas (mas não rapeadas).
Em 1994, a banda retornou. Mas não para fazer parte do clichê do eterno retorno que tomou conta nos anos seguintes de vários setores da cultura. Não. Os integrantes queriam que o LP fosse transformado em CD e que, após as transformações no fazer-ouvir música ocorridas nos anos 90, promovesse uma recepção diferenciada da época em que foi lançado. Mais uma vez a indústria se omitiu, ganhando a lógica dos números. O grupo, na oportunidade, compôs a continuação de Eu Sou o Rio e reapresentou sua visão transgressora, nomeando os malandros da Lapa, que formaram o já referido “ambiente mítico”, e camuflando os nomes que ganharam um espaço na história, como Manuel Bandeira, Villa Lobos e Portinari. “É Eu Quero Tocar a Lapa”, canção síntese da relação do Black com o espaço urbano em que surgiu e se criou.
O Black Future lançou apenas um álbum, mas nada mais era preciso; a história já estava escrita, e nunca poderá ser apagada. Considerado pela crítica especializada como um dos álbuns do ano, com reportagens entusiasmadas no jornal O Globo, na revista Bizz, videoclipe, incensos e mirras, o disco nasceu, cresceu e morreu no submundo sob os Arcos. Era demais para ouvidos acostumados ao rock de Brasília.
“Eu sou o Rio” tem dois pilares básicos de sustentação sobre os quais foi construído: primeiro, musicalmente não segue um padrão. É extremamente experimental, explorando terrenos obscuros do pós punk (Bauhaus, PIL, Wire, The Fall, etc) e do industrial (Einstürzende Neubauten, Clock DVA), mas também abraçando o samba (obviamente em “Eu sou o Rio”), o latente hip hop, enfim, um disco sem amarras; segundo, as letras e a forma de cantar de Satanésio.
Em cada uma das faixas do álbum o vocalista e letrista do Black Future destila veneno em forma de palavras. Irônico, com um humor altamente ácido, Satanésio verbaliza (ele não canta, declama, quase como um poeta do spoken word) o ódio pelas instituições (estado, igreja, família), pela caretice vigente, pelo modus operandi da cidade; mas narra também – com toques de realismo fantástico – as experiências surreais das noites cariocas movidas à psicotrópicos.
Dois anos após o lançamento deste álbum e seis após seu surgimento, o Black Future saia de cena e deixava um enorme buraco no rock brasileiro. Nunca, antes ou depois, uma banda conseguiu usar o absurdo como força motriz e criar um álbum tão fragmentado (musicalmente) e tão coeso (liricamente) quanto “Eu sou o Rio”.
Na década de 80, o bairro da Lapa, no Rio de Janeiro, ainda não era a meca do samba e das casas noturnas, mas um aglomerado disforme caindo aos pedaços, habitado por uma fauna sui generis… Quando comecei a frequentar este ambiente propício também a jovens leitores de William Burroughs, meus parentes me perguntavam, incrédulos e preocupados: “Você vai para a Lapa?!!! Fazer o quê?” Bom, eu ia simplesmente beber cerveja no Bar Arco-Íris, eventualmente entrar num “boite”, ou visitar um pagode improvisado na Rua Joaquim Silva… Algumas vezes, vinha a notícia: caiu um! mataram um! Morria-se de faca e tiro na Lapa do início dos 90’s… O cenário, como se percebe, era propício às mais profundas inflexões do espírito poético, inclusive sob sua forma mais ordinária, comezinha… Posso dizer com franqueza: em muitos desses passeios noturnos, dei de cara com Tantão e Márcio “Satanésio”, figuras emblemáticas de uma Lapa ainda desglamourizada, ainda corroída pelo descaso e pela difamação, sofrendo as mazelas de sua décadence… O Black Future encontrou nesse cenário o ambiente ideal para criar seu mosaico de samba, hip hop, Artaud, The Cure, Sérgio Malandro, PIL, tecnopop, Cartola… Márcio “Satanésio” destila as poesias mais bem humoradas e ácidas do rock nacional, declamadas idiossincrática e debochadamente contra a igreja, a vida medíocre, a família e a propriedade.
Que 1988 se supõe um pouco tardio para a estética do Black Future, não nos resta dúvidas. Mas as questões a serem levadas em conta são outras: por exemplo, quanto tempo levou para o rock brasileiro assimilar toda a explosão da música do final dos anos 70 e início dos 80? Ou melhor, em que momento abriu-se espaço para o desenvolvimento de gêneros menos comerciais do rock? Se a assimilação do pós-punk e do gótico pelas bandas brasileiras foi lenta e gradativa, a new wave foi quase que instantaneamente acolhida pelos roqueiros daqui. Grupos que revitalizaram a cena musical brasileira como Blitz, Kid Abelha & os Abóboras Selvagens e Gang 90 & as Absurdettes trouxeram tudo o que havia de mais bem-humorado e descontraído da nova onda estrangeira. Somente após a conquista desse novo território, foi possível que bandas como Titãs, Legião Urbana, Akira S & as Garotas que Erraram e Fellini propagassem o lado mais obscuro da new wave: o pós punk. De B-52’s, Blondie e Kid Creole & the Coconuts passou-se a ser Gang of Four, The Cure e The Comsat Angels.
Black Future surgiu desse ensejo e, em 1988, lançou “Eu Sou o Rio”, um disco que marcou o fim de uma era da música brasileira. O álbum possui um tom apocalíptico que só tem precedentes no rock brasileiro no clássico “Loki?”, de Arnaldo Baptista. Mas enquanto “Loki?” é o disco-símbolo da decadência do rock (não só brasileiro, mas mundial), “Eu Sou o Rio” é a mais pura imagem de declínio de uma sociedade que vivia um momento de pós-esperança esvaecida. Era o Brasil da recessão econômica, da era-Sarney. Era o Rio de Janeiro permeado por dois governos brizolenses, e a Lapa, principal reduto da boemia e de atividades culturais, em estado de degradação.
Ao longo do disco o vocalista Marcos “Satanésio” Bandeira, com uma dislexia que se assemelha a de Cazuza e em exaltações angustiadas, que sugerem John Lydon do PiL, questiona ironicamente valores sociais, morais e religiosos da época. “Piada”, de crítica dirigida à igreja, pode parecer até um pouco ingênua aos ouvidos atuais, se comparada a mais sólida e contundente “Igreja”, dos Titãs. A faixa-título é, sem dúvida, um dos destaques, pois é a única a trazer elementos da música brasileira para uma sonoridade dominada por signos do pós-punk e do rock gótico. “No nights”, com seu swing lento de bateria, guitarra melódica e baixo proeminente até parece uma canção extraída do álbum Closer, do Joy Division. Seja PiL, Joy Division, The Cure, Siouxsie & the Banshees ou Echo & the Bunnymen: a cada instante o Black Future lembra alguma banda estrangeira da década de 80. Isso, porém, não tira o mérito do disco, que, há 20 anos, lançou uma profecia: o futuro seria negro – um ano depois viria a era-Collor e a explosão do sertanejo; dois anos depois, a morte do maior ídolo de rock do país daquela década, Cazuza. E as coisas só pioraram.
Sobre o disco, não restam dúvidas sobre a matriz post-punk e os músicos dão conta de não deixar muito a dever a bons exemplos do gênero. Mas aí surge o problema – incontornável – os vocais são muito ruins, quase tive vontade de abandonar e dizer que não consegui ouvir, abrir mão de escrever o texto, ainda mais com o cara falando muita bobagem grandiloquente. Melhor que, por baixo da histeria tinha algo, a sólida composição de guitarra-baixo-bateria.
A faixa Reflexão diz bem o melhor/pior da banda, uma base muito boa, com um piano curioso, mas um vocal exagerado, que não vai a lugar nenhum que não seja tirar espaço das qualidades instrumentais da faixa. O histrionismo lembra o pior do metal. Também, ser conhecido como Satanésio não ajuda. A faixa Piada, com sua igreja imperialista, igreja machista, é o nadir, esse cara é uma piada.
A melhor, a faixa-título tem base muito diferente e é a única onde se pode identificar o tal samba-rock da banda, os vocais estão menos gritados e irritantes. Uma certa ambiguidade entre parecer celebrar o Rio e falar das muitas desgraças. Em música anterior eles descem o pau na igreja, mas não perdem a oportunidade de notar que nestes lugares tem muita bicha… e eles são ameaças a que?
No Nights é mais funk. É uma pena que, não tendo acesso a encarte, não sei quem, por exemplo, toca uma ótima guitarra nesta faixa. A batalha entre metais e bateria no final da faixa é das melhores coisas no disco. Aqui e em Eu Sou o Rio aparece uma possibilidade de frescor, de alguma contribuição para um gênero, sem que se limite a criar versões próprias para ideias já exaustas, mesmo à época. Em outros lugares, pequenas intervenções como os ruídos eletrônicos em Eu Quero Tocar a Lapa.
Ao vivo deve ter sido muito mais divertido, imagino algo bem teatral e insano, quem sabe pequenas transcendências. Talvez eu tenha perdido o momento, a piada. Mas uma versão instrumental seria a glória.
E vinte anos se passam… Não sei francamente qual é o estatuto desse disco do Black Future hoje, se é um clássico maldito ou uma curiosidade com valor, mas sei que foi a capa de uma das primeiras Bizz que eu comprei, e do Black Future eu só conhecia o show que eu vi na Bunker, há uns oito anos. A impressão ao finalmente ouvir esse Eu Sou o Rio já com a devida distância histórica é mais ou menos a mesma que a do show: de um lado, “Eu Sou o Rio”, de outro, um coquetel meio homogêneo de The Cure fase Pornography, Einstürzende Neubauten, The Fall e outros grupos que flutuavam entre o industrial e o dark, declamações em cima de uma parede sonora às vezes intensa, às vezes não, mas nunca especialmente brilhante ou notável na composição. De um ponto de vista histórico, é um disco de incrível valor, porque ainda que musicalmente não acrescente ao panorama dos sons que o influenciaram, ele serve como registro único no Brasil de um grupo que assimilou o pós-punk da maneira específica que eles assimilaram e a misturou à tradição poética marginal brasileira, em especial carioca, de inspiração beat dos anos 70. Eventualmente, o grupo cria certas inflexões que podaríamos aproximar de outras bandas da época, como Picassos Falsos ou mesmo a Zero.O que ressalta como fator limitador do disco, no entanto, é a falta de características individualizantes tanto nas letras quanto na declamação delas, o que fica mais perceptível em “Cartas do Absurdo” e “Piada”, que não são muito além daqueles poemas de poeta de botequim que aproveita sempre um microfone aberto para assustar as pessoas com suas intervenções.
Mas nada me tira da cabeça que, se fossem vinte ou trinta as bandas de pós-punk brasileiro e setenta o número de discos lançados, o valor do disco seria pronunciadamente menor. “Eu Sou o Rio”, em todo caso, paira acima.
Pois bem, o Black Future está merecidamente de volta através de um documentário de Paulo Severo que será lançado no festival in-edit-brasil 2024 em São Paulo, entre os dias 12 e 23 de junho. A reconstituição do clipe “Sinfonia para um morto” foi o primeiro material de divulgação do trabalho. Veja aqui.
Para assistir o trailer do vídeo, clique no Instagram do Paulo Severo.
Quem sabe não rola ao menos um show de revival?
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