Os preços médios do etanol hidratado caíram em 16 Estados e no Distrito Federal, subiram em 5 e ficaram estáveis em 5 outros na semana passada. Os dados são da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilados pelo AE-Taxas. Nos postos pesquisados pela ANP em todo o País, os preços médios do etanol caíram 0,52% em comparação com a semana anterior, a R$ 3,82 o litro.
Em São Paulo, principal Estado produtor, consumidor e com mais postos avaliados, a cotação média ficou estável no período, a R$ 3,68. A maior alta porcentual na semana, de 1,76%, foi registrada no Ceará. A maior queda porcentual, de 5,99%, ocorreu em Goiânia.
O preço mínimo registrado na semana para o etanol em um posto foi de R$ 2,99 o litro, em São Paulo. O maior preço, de R$ 5,99, foi registrado no Rio Grande do Sul. Já o menor preço médio estadual, de R$ 3,59, foi observado em Mato Grosso, enquanto o maior preço médio foi registrado no Amapá, de R$ 4,99 o litro.
Na comparação mensal, o preço médio do biocombustível no País caiu 0,78%. A maior alta no período, de 8,93%, foi registrada no Rio Grande do Norte. A maior queda no mês, de 6,96% foi observada em Goiás.
Etanol ainda é vantajoso no Paraná
O etanol esteve mais competitivo em relação à gasolina em 9 Estados e no Distrito Federal na semana passada. Na média dos postos pesquisados no País, no período o etanol tinha paridade de 65,30% ante a gasolina, portanto favorável em comparação com o derivado do petróleo, conforme levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas.
Executivos do setor observam que o etanol pode ser competitivo mesmo com paridade maior do que 70%, a depender do veículo em que o biocombustível é utilizado.
O etanol era mais competitivo em relação à gasolina nos seguintes Estados: Acre (68,60%), Amazonas (67,61%), Espírito Santo (69,90%), Goiás (64,12%), Mato Grosso (60,95%), Mato Grosso do Sul (64,85%), Minas Gerais (68,09%), Paraná (65,73%) e São Paulo (65,25%), além do Distrito Federal (67,67%). No restante dos Estados, continua mais vantajoso abastecer o carro com gasolina.
Foto: Agência Brasil
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