No próximo dia 14, a prefeitura de Maringá reduz a passagem do transporte coletivo de R$ 5,10 para R$ 4,00. A queda nas tarifas acontece um mês depois de Londrina diminuir 25 centavos e baixar para R$ 4,00. Enquanto isto, começa a data do dissídio salarial dos motoristas e cobradores do transporte coletivo de Curitiba, cuja alta nos vencimentos deve refletir no aumento das tarifas. Hoje a tarifa na capital é de R$ 4,50.
Os dois municípios do Interior decidiram reduzir as tarifas para buscar atrair mais passageiros para seus sistemas de transporte coletivo, impactados aumento do uso de veículos de aplicativos, motocicletas e carros individuais. Outra medida da redução de transporte é minimizar o impacto da queda de renda e aumento do desemprego, que prejudicou os usuários das duas cidades.
Em Curitiba, o dissídio salarial de cobradores e motoristas abre o processo de cálculo das tarifas. Em entrevista à Gazeta do Povo, Ogeny Maia, presidente da URBS (órgão que gerencia o transporte coletivo da cidade), antecipou que Curitiba deverá repassar parte do aumento do custo da passagem para o usuário.
Uma das razões par ao provável reajuste da tarifa em Curitiba é que o preço cobrado na catraca é muito menor que o preço do custo de cada passagem. A tarifa técnica da capital paranaense (que registra o preço real de cada passagem) já o dobro da tarifa cobrado de cada passageiro, ficando em R$ 9,05. Em algumas linhas de ônibus este valor custa R$ 10,00.
Com o aumento dos salários da categoria, cujo peso representa 52% do valor das tarifas, será quase impossível ter uma redução. Mas a queda das tarifas é uma decisão política e uma definição caberá exclusivamente ao prefeito Rafael Greca.