A cúpula da Segurança Pública do Estado de São Paulo não compareceu para a cerimônia de posse do novo superintendente da PF no Estado, delegado Rodrigo Luís Sanfurgo de Carvalho, no último dia 12 de julho. Somente o procurador-geral de Justiça, Paulo Sérgio de Oliveira e Costa, estava presente no evento. A informação é de um texto publicado no Estadão pelo repórter Marcelo Godoy.
Segundo a análise do repórter Marcelo Godoy, as ausências mostraram a fratura e o distanciamento entre as cúpulas dos aparelhos de segurança responsáveis pelo combate ao crime organizado no País.
Godoy lembrou bem que a PF, ao combater o crime transnacional, não é bem vista pelas polícias do Estado. Essa a unidade da República que foi o berço e é a principal base da maior de todas as organizações criminosas: o Primeiro Comando da Capital (PCC).
A reunião teve a presença do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, do ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, do diretor-geral da PF, delegado Andrei Passos Rodrigues, e outras autoridades.
Em seu discurso, o novo superintendente agradeceu ao diretor-geral da PF pela confiança depositada e reafirmou o compromisso de desempenhar sua missão com imparcialidade, transparência e dedicação, com o objetivo constante de alcançar a excelência nas suas responsabilidades, dando continuidade ao excelente trabalho desempenhado por Rogério Giampaoli.
Andrei Rodrigues também destacou o desafio da superintendência em assegurar a segurança pública e cumprir suas atribuições no combate à criminalidade, além de reconhecer a atuação do delegado Rogério Giampaoli à frente da Superintendência.
Foto: Divualgação PF
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