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A Rã Surda (ou “Em Campanhas As Vezes É Melhor Não Dar Ouvidos Aos Outros”)

22/08/2022

Um grupo de rãs andava pelo bosque e de repente duas delas caíram em um poço profundo.

Todas as demais se reuniram em volta do buraco.

Ao ver como o buraco era fundo, as rãs que estavam em cima disseram para as de baixo que, para efeitos práticos, deviam dar-se como mortas.

As duas rãs não deram bola para os comentários das amigas e começaram a pular com todas suas forças para tentar sair do buraco.

As outras continuavam insistindo que seus esforços seriam inúteis.

Finalmente uma das rãs prestou atenção ao que as demais falavam. Cansada, desistiu de pular, parou e morreu.

A outra rã continuou pulando tão forte como era possível.

Vendo aquilo, todas as demais rãs voltaram a gritar para que ela parasse de sofrer e se resignasse a morrer, já que não fazia nenhum sentido continuar lutando.

Mas a rã continuou saltando cada vez mais forte, até que finalmente conseguiu pular do buraco.

Quando saiu, as amigas disseram que estavam felizes que ela tivesse conseguido sair, apesar de elas terem recomendado que desistisse.

A rã então explicou que era meio surda e achou que as outras estavam gritando para animá-la a sair do buraco.

Moral da história:

1. A palavra tem poder de vida ou de morte. Uma palavra de alento dita à alguém que se sente desanimado pode animá-lo a seguir adiante.

2. Uma palavra destrutiva dita à alguém que esteja deprimido pode ser o que falta para acabar com ele. Tenhamos cuidado com o que dizemos.

3. Uma pessoa especial é a que tem tempo para animar as outras.

Uma referência relacionada:

Nos Estados Unidos, na NASA , há um pôster muito bonito de uma abelha, que diz:

– “Aerodinamicamente, o corpo de uma abelha não está pronto para voar; o bom é que a abelha não sabe disso”.

(Texto recebido de amigo, traduzido e adaptado por mim. Não consegui apurar a autoria)

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