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Agenda cultural tem Legião Urbana, Kafka, nova exposição no MAC e oficinas

19/07/2024

A agenda cultural da semana está repleta de atrações para pessoas de diferentes idades e gostos. Adultos e crianças podem aproveitar espetáculo, mostras e atividades educativas para lazer e aprendizado. No Guairão, o destaque é o encerramento da turnê “As V Estações”, de Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá. Os músicos celebram os icônicos álbuns da banda Legião Urbana com canções de “As Quatro Estações” e “V”.

Esta também é a última semana para matrículas nas oficinas gratuitas do Centro Juvenil de Artes Plásticas (CJAP) para crianças e adolescentes de 8 a 17 anos. As atividades incluem teatro, dança, artes visuais, desenho, fotografia e muito mais. As inscrições vão até 26 de julho.

Nesta sexta, o Museu de Arte Contemporânea (MAC-Paraná) abre a exposição “O Estranho que Mora Comigo”, na Sede Adalice Araújo. A mostra reúne obras tridimensionais do acervo do museu e uma obra externa convidada. Já a Biblioteca Pública do Paraná (BPP) inaugura a exposição “Franz Kafka: Vida, Obra e Metamorfoses”, remontando a trajetória do autor e seus textos. Acompanhando o tema a Biblioteca recebe também uma performance de teatro e dança que reviverá o ambiente social e familiar de Kafka.

E o Museu Paranaense (MUPA) apresenta as novidades da programação do Programa Público, com a instalação audiovisual “Nós somos pássaros que andam”, a abertura da mostra “Lia D Castro: o espaço do corpo” e a oficina de acrobacia “Arvorando”.

Confira a programação completa

  • Biblioteca Pública do Paraná (BPP)

Jornal Cândido – A 152ª edição do periódico online já está disponível, com uma reportagem especial sobre Cassandra Rios, considerada a escritora mais perseguida pela censura no Brasil, antes mesmo do período da Ditadura Militar, por suas narrativas diretas, ousadas, livres, populares e eróticas.

A publicação também traz uma pensata de Carlitos Marinho sobre a poesia de Kendrick Lamar no álbum “To Pimp a Butterfly”; uma entrevista de Juliana Sehn com Ronie Rodrigues, que “destruiu” o livro Harmada (1993), de João Gilberto Noll, para criar uma nova obra; um ensaio fotográfico de Luiz Baltar sobre território, cultura e direito à cidade; e outros conteúdos inéditos.

Abertura da exposição “Franz Kafka: Vida, Obra e Metamorfoses” – O ano de 2024 marca os cem anos de morte do escritor. Alunos do curso de Letras da UFPR, com apoio da Embaixada da Áustria, realizam na BPP uma exposição de banners que remonta a trajetória de Kafka e seus textos, que, assim como sua obra mais famosa, sofreram uma “metamorfose” e se transformaram no último século, com adaptações em outras artes. A exposição abre nesta sexta-feira, dia 19, e permanece no Hall Térreo até o dia 17 de agosto.

Palestra com o cineasta Wellington Sari – O lançamento recente da coleção “Escrever o Cinema” (A Quadro Edições, 2024) expande a discussão sobre o universo cinematográfico para páginas de livros. Nesta sexta-feira, dia 19, às 17h30, no Auditório da Biblioteca, Wellington Sari, cineasta e autor de “Brian De Palma / A Opacidade Mascarada”, traz uma discussão sobre como o cinema de Brian De Palma comenta, implode e estuda imagens anteriores.

Performance de teatro e dança Kafkiana – Como uma extensão da exposição “Franz Kafka: Vida, Obra e Metamorfoses”, na próxima quinta-feira, dia 25, às 17h30 no Auditório da BPP, a UFPR também traz a performance de coprodução austro-brasileira em que o ambiente social e familiar do autor é revivido em um diálogo dançante entre o besouro de Kafka (A Metamorfose) e seu macaco (Um Relatório para uma Academia).

Seção Infantil:

Oficina de Origami – Evento para crianças com Denise Krukoski, neste sábado, dia 20, às 11h.

Hora do Conto – Contação de histórias para crianças, realizada pela Seção Infantil, de segunda a sexta-feira, em duas sessões, às 11h e às 15h. A partir de segunda-feira, dia 22, o conto da semana é “A Promessa do Girino”, de Jeanne Willis.

Seção Braille:

Projeto Cine Inclusivo – Sessões de filmes com audiodescrição para pessoas com deficiência visual e auditiva.

“Chá Verde e Arroz” | Classificação: livre | Curta-metragem

“Nós somos um poema” | Classificação: livre | Curta-metragem

“Os olhos não tem cerca” | Classificação: livre | Curta-metragem

O agendamento do Cine Inclusivo é feito pelo telefone (41) 3221-4985.

  • Centro Juvenil de Artes Plásticas (CJAP)

Oficinas – Esta é a última semana de matrículas para as oficinas gratuitas do Centro Juvenil de Artes Plásticas, para crianças e adolescentes de 8 a 17 anos, nos turnos da manhã e tarde. Entre as opções estão os cursos de Arte Urbana, Teatro, Fotografia, Criações em Dança e Desenho e Experimentações. O período de inscrição presencial vai até 26 de julho, de segunda a sexta, das 9h às 11h30 e das 13h30 às 16h30, na Rua Mateus Leme, 56, Centro – Curitiba. Interessados podem conferir a ementa, a grade de oficinas e também como efetuar a matrícula AQUI.

  • Museu da Imagem e do Som (MIS-PR)

Rosa Duo – Na quarta (24), às 18h, a dupla Rosa Duo, formada por Emilyn Shayane no trombone e Günther Pedroso no violão 7 cordas, retorna, após breve hiato, às quartas musicais no museu. Rosa Duo apresenta seu repertório autoral. O evento faz parte do projeto musical Tons Vizinhos, que leva música ao museu toda quarta-feira. Entrada livre e gratuita.

Cineclube – Na quinta (25), às 14h, o Cineclube Cerejeira apresenta a sessão de “Anjos da Noite” (1987), de Wilson Barros. O filme narra as histórias de quatro personagens vagando pela noite de São Paulo enquanto buscam um sentido para suas vidas. A introdução é dada pelo mestre em Cinema Noah Mancini. Entrada livre e gratuita.

Neve no Paraná – Um vídeo histórico da neve que cobriu o Paraná em 17 de julho de 1975, parte da Coleção Decolores/Wilson Koprik do acervo do MIS-PR, está disponível ao público no YouTube do museu. O registro, feito pelo cineasta curitibano Wilson Koprik, mostra bonecos de neve, pessoas brincando e a paisagem urbana transformada. O filme em 16mm foi digitalizado com o apoio da Onda Finalização e da Cinemateca de Curitiba.

  • Museu de Arte Contemporânea (MAC-Paraná)

O Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC Paraná) inaugura nesta sexta-feira (19), às 14h, a exposição “O Estranho que Mora Comigo”. A mostra, que reúne obras tridimensionais do acervo da instituição e uma obra externa convidada, estará em exibição na Sede Adalice Araújo do MAC Paraná, no hall da Secretaria de Estado da Cultura (SEEC), no centro de Curitiba.

Obras de Claudio Alvarez, Cleverson Salvaro, Elida Tessler, Guita Soifer, Marcelo Scalzo e Maria Cheung, do acervo da instituição, juntamente com obra da artista convidada Karina Amadori, compõem a exibição. A curadoria é assinada por Arthur Ruiz, Guilherme Ritter e Santo, técnicos do Setor de Acervo do museu. Imersos no dia a dia do MAC Paraná, eles recontextualizam as obras salvaguardadas pela instituição, oferecendo uma visão contemporânea e inovadora.

  • Museu Paranaense (MUPA)

Instalação indígena– Em exibição até 5 de agosto, a instalação audiovisual “Nós somos pássaros que andam” já está em cartaz. Nela, a artista, ativista e professora Glicéria Tupinambá narra sua missão de recuperar material e culturalmente a tradição dos mantos que foram levados por diversos museus europeus. O documentário, realizado na Terra Indígena Tupinambá, no sul da Bahia, conta a história de feitura dos mantos, assim como as tradições de sua família e comunidade.

O espaço do corpo – Abre no sábado (20), a mostra “Lia D Castro: o espaço do corpo”, um conjunto de obras da artista, que aborda temas como raça, classe, gênero e sexualidade. “Sob o prisma do gesto político-criativo e pedagógico, a artista constrói personagens em alusão a sujeitos brancos e negros oriundos das classes média e alta com quem mantém relações afetivo-sexuais”, descreve o texto crítico da educadora e pesquisadora Janaína Machado desenvolvido para a exposição.

Corpo e cultura – Acompanhando a abertura da mostra “Lia D Castro: o espaço do corpo” no sábado (20), às 16h, a artista integra a mesa de conversa “O corpo como política afetiva”, com a estilista, costureira e arte educadora Vicenta Perrotta, e com o pesquisador, curador, ativista e professor Guilherme Altmayer. O papo busca expandir a compreensão da materialidade exposta nos museus, promover a necessidade de narrativas e perspectivas mais abrangentes da história das artes e culturas.

Para os interessados em assistir a mesa de conversa, serão distribuídas senhas por ordem de chegada na entrada do MUPA, uma hora antes do evento, que está sujeito a lotação.

Acrobacia – Na terça (23), às 19h, acontece a oficina “Arvorando”, elaborada com o objetivo de cultivar consciência, expressão corporal e enraizamento da presença em vivências coreográficas, rítmicas e jogos de improvisação, a partir de princípios presentes em distintas danças da diáspora africana no Brasil. Não é necessário fazer inscrição prévia. Os interessados devem retirar os ingressos para a oficina na entrada do museu, distribuídos uma hora antes do evento.

Tecnologias reprodutivas – Na quarta (24), às 19h, Débora Diniz (on-line) e Lara Facioli apresentam a mesa de conversa “Gênero, feminismo e novas tecnologias reprodutivas”. Como referências nacionais nas pesquisas da área, as convidadas abordam questões sobre feminismo, bioética, gênero e a agência dos corpos e sujeitos perante a reprodução humana neste campo controverso e multidimensional.

  • Museu Oscar Niemeyer (MON)

Oficina – Nesta sexta (19), o museu oferece ao público maior de 16 anos a oficina “Como ela veio parar aqui?”, que propõe aos participantes a explorar a relação entre a imagem e o som através da câmera dos próprios celulares, produzindo filmes que surgem das narrativas das obras ao redor. A atividade acontece em duas sessões, 10h e 14h30, no Espaço de Oficinas. Necessário trazer celular para criação de vídeos. Os ingressos dão direito à participação na atividade e à visita ao museu.

Mediação – Também nesta sexta (19), às 11h, na Sala 2 do museu, haverá a mediação da exposição “O Jardim – Efrain Almeida”, onde o público poderá conhecer o processo criativo de Efrain e as temáticas de pássaros, casas, ninhos, árvores e outros animais, que propõem a relação corpo-natureza. A mediação é uma oportunidade para ampliar as percepções, experiências e relações com as obras.

A atividade é livre para todos os públicos, mas para menores de 14 anos, é obrigatório o acompanhamento de um adulto. Os ingressos dão direito à participação na atividade e à visita ao museu. Atividade sujeita a lotação.

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(Foto: Leo Aversa)

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